Sonhos
A minha filha sonha muito e nunca me conta os sonhos, principalmente se forem pesadelos. Mas, hoje, às três da manhã, apareceu no nosso quarto, com um “sonho esquisito”, e depois de alguma insistência e muito mimo, lá mo contou. De rajada, rápido e adormeceu. Eu, eu não consegui voltar a adormecer.
O Sonho da Maria
Era uma cidade grande, muito grande. E eu entrei numa livraria, também grande e cheia de livros. Mas entraram três homens. Um alto, um médio e um baixo. Tinham barbas e cabelo comprido. Eram gordos. Eu senti medo e sabia que não devia falar com eles. Saí da livraria, depressa. Lá fora, avestruzes de papel corriam no meio dos carros. E sobrevoavam a cidade imensos papagaios de papel (pipas) cheios de cores, sem ninguém a segurá-los. No passeio, uns coalas com cauda de canguru e garras de leão observavam as montras. Nessa altura, começou a nascer o dia. E tudo ficou mais claro e colorido. As ruas, à medida que o sol avançava, transformavam-se em relva, muito verde. E foi aí, no meio da relva, do verde e do nada, que caiu em cima da minha cabeça, vindo do céu, um enorme livro roxo. O livro chamava-se “O Livro das Curas”. E, nessa altura, acordei.
Etiquetas: [TS]
4 Comments:
lindissíma, esta minha sobrinha. q imaginação!!!
Esse miúda é um espanto!
Já entraste em contacto com uma editora?
beijinhos
Valquíria
As curas...serão elas sem duvida
Não comecem a esconder melhor a latinha da tia não... Olhem no que dá ter filhos curiosos... ;-) R
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