Dar voltas à liturgia...
Não pulei sete ondas; Não dei flores para Yemanjá; Não dei presente para Oxum; Não fiquei em cima da cadeira para descer com o pé direito; Não ouvi as doze badaladas; Não bati panelas; Não vesti nada azul; Não vesti nada branco; Não vi televisão; Não comi Bolo Rei; Não bebi champanhe; Não cozinhei, nem o F. – inédito; Não telefonei nem aos pais nem aos irmãos nem à família; Não abracei meus enteados; Nada das habituais tradições e ou/superstições. Passei a meia noite junto à minha filha, ao F., às meninas do blog, ao meu irmão – o quarto – mais a sua família, e ao “nosso” macaquinho; A São mais o “seu” marido também deram as caras; A sobrinha mais velha assaltou-nos a janela para roubar beijinhos; Vinho tinto, vinho do Porto e muito café; Uma passagem do ano cheia de conversas, risos, músicas, broinhas e bacalhau da R, bolo de chocolate e leite creme da P; Chá verde de Lisboa, porque o do Samba a cadela comeu; Casa e cozinha arrumadas sem eu ter dado por isso; Reveillon calmo - “em família”, como diria o velhinho. Uma típica passagem de ano da geração entalada. Adorei.
O melhor: vocês; O pior: as terríveis dores de dentes da Maria João, que culminaram numa ida às sete da manhã à farmácia de serviço da Parede - depois de me ter perdido pela Galiza mais o Pé de Vento, ou Pai Velho, ou lá o que é -, e que ainda resistem. Já lá vão duas noites sem dormir; A (única) resolução para 2008: R ou P, uma de vocês tem de levar a MJ ao dentista; Recado: bom ano. Adoro-vos.
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