Coisas que me fazem sentir cota [18]
Falar do Limal na festa da Elle e ficar com três rapazes (um deles o Fá) a olharem para mim com um ar de quem está perante uma pessoa do século passado (o que não deixa de ser verdade).
Depois lhes tentar cantarolar, a par com a Sílvia, a música do "Never Ending Story" (Hãã-hã-hãã, hãã-hã-hãã, Hãã-hã-hãããã) e de lhes explicar que o Limal passava o teledisco (era assim que se dizia) a voar em cima de um monstro de peluche, vim logo a correr para casa.
Coitados. Na altura em que o Limal cantava e que andava colado em tudo o que era capa de Físico-química e Educação Visual do Liceu, os moços a quem eu falei do Limal (que até têm uma banda com um nome muito parecido com o "hit" dessa grande estrela dos anos 80) ainda não eram nascidos.
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