18.6.09

Será verdade?

A 21 do Fevereiro de 2008 a [P] escrevia neste blog:

«Diz-me a R, que quando estamos apaixonados, ou lá o que isso é, devíamos largar tudo e correr para estar com a outra pessoa, mas esta “correria”, este “desassossego” e esta “ansiedade” só se pratica até aos trintas, a partir dos quarenta é diferente. E porque será? Temos quarentas já não nos apaixonamos? Temos quarentas e pensamos demais? Temos quarentas tudo tem que ser pensado e repensado? Perdemos tanto tempo com merdas tão pequenas, não perdemos?»

Passou um ano e continuamos sem resposta. Será isto verdade? Homens e mulheres que costumam passar por aqui digam p.f. de vossa justiça que nós estamos à toa.

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9 Comments:

At 10:38 da tarde, Blogger Wolve said...

Não será so uma questão de desgaste? Quer dizer, as pessoas de quarenta olham para as de vinte e dizem "é aquela vontade de mudar o mundo, aquela gana... deixa-o estar que isso já lhe passa".

Com as paixões deve ser o mesmo. Ou a panca aos quarenta é forte a valer, e a paixão, o sexo, a ternura e a cumplicidade são de tal modo que deixam a pessoa vesga, ou é mais fácil pensar que arrefece sempre, este também vai arrefecer, e pensar que há outras coisas que interessam mais, como os filhos, a casa, as contas para pagar.

voces que me respondam agora, quero saber o que acham.

beijinhos

 
At 10:29 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Isso é o mesmo que dizer que os quanrentões se renderam ao cinismo? [P]

 
At 11:29 da manhã, Anonymous Anónimo said...

As paixões vão sempre existir, independentemente da idade. A experiência de vida é a que nos leva a reflectir sobre as nossas prioridades e apostas!! Mas nunca desistam das paixões, por favor!!! É óptimo estar apaixonado, não é?

 
At 5:53 da tarde, Blogger 1de30 said...

eu quero acreditar que nos apaixonaos a vida toda, independentemente da idade que temos. a minha questão é: apaixonamo-nos daquela maneira forte e intensa que parece doença??? Wolfe, desculpa, mas não te consigo responder... R

 
At 9:34 da tarde, Blogger Wolve said...

não consegues? porque?

O porque acho que me chega para sossegar, e não te chatear mais, M.

 
At 3:52 da tarde, Anonymous Anónimo said...

As paixões acontecem... sejam elas descontroladas ou não... se calhar a diferença está no que queremos fazer com ela quando somos mais velhas ou se temos filhos...temos a tendência de ponderarmos todos os prós e contras (mais os contras, talvez...), mas a vontade de loucura deve permanecer idêntica, não acham? Desculpem... eu sou uma eterna romântica... mesmo com 2 filhos e casada há 8 anos, sinto falta daquela sensação de paixão dos vintes... Ai! se ela voltasse...

 
At 4:37 da tarde, Blogger 1de30 said...

Mas, com tantas precauções como nos conseguimos apaixonar? Claro que não conseguimos. [P]

 
At 9:56 da manhã, Anonymous lou said...

Bom, como não previa continuar com os meus comentários, não atribui um nome. mas a partir de agora passo a ser a lou.
Quanto ao conseguirmos ou não ficarmos apaixonados depois dos 30... eu continuo a achar que sim... mas dou o braço a torcer no que respeita à exteriorização!! Mas se formos pensar bem... existem tantos casos destes a passar-se em todo o mundo... a percentagem é que deve ser muitissimo menor depois dos trinta... mas que eles existem, ai isso não tenho dúvidas. Apenas são de pessoas corajosas ou como muito bem rotulamos de "malucas". conheço um caso assim... sempre que lhe aparece um homem novo, atira-se de cabeça... todos dizem que é maluca, eu simplesmente acho que é corajosa! Boa sorte para quem se lança nessa aventura!!!

 
At 1:07 da manhã, Blogger 1de30 said...

Eu admiro imenso as pessoas que se espatifam todas por paixão. Que vão e que se "atiram de cabeça". Se calhar depois de uma certa idade temos mais medo disso, da paixão (ou de nos espatifarmos). E o medo é tal que não nos deixamos "levar" por ela. Parece que de repente passamos a ter a capacidade de controlar "a coisa" de fazer com que "ela" não tome proporções avassaladoras. Enfim, tornamo-nos numas medricas dumas TOTÓS (ou como diz a minha amiga P. ficamos cheias de precauções). R.

 

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