Voltei
Regressei de Cabo Verde, onde passei mais de um mês a trabalhar que nem louca, apesar de receber a toda a hora mensagens de toda a gente a rogarem-me pragas por estar de férias.
Foi muito bom estar fora, mas já começava a ter saudades de estar em casa, de ir ao cinema, de ir jantar fora, de ir ao supermercado (desculpem, mas quem gosta de cozinhar gosta de ir ao supermercado), de ir a uma esplanada ver o Mar da Palha (se a Maitê deixar que eu chame assim o meu rio), de ir à Fnac só por ir, enfim de estar aqui em Lisboa.
Voltei cheia de saudades da Tia sentadinha no sofá a pedir coisas e a lembra-se e esquecer-se constantemente de uma piada («ah!»); da Elle a rebolar-se a rir (no mesmo sofá) só para se «entórmar» (deus sabe do que nos estamos a rir); da Maibelha, deitada noutro sofá, a dizer que não está nada a dormir (fartinha) e a sorrir quando dizemos coisas interessantes (ou seja: nunca); saudades da dança dos bracinhos mortos ou a dança do «milho, lã, chuva».
Enfim, tenho saudades das quintas, das sextas, dos sábados. Saudades de nós. Das coisas boas da vida, como vem na foto.
PS: Preparem-se porque voltei morena, loira e com um metro e oitenta (ok, o loiro é exagero). E quero ver esses tão prometidos Kniféis.
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