9.2.10

Para o RR


Olha, pois só te digo, que aquilo lá está bom. Boa, «toda boa», como diria um amigo meu. Que estamos fartinhas de Kates Mosses e esquálidas like that. Dona Catarina está uma verdadeira balzac. Dizem que é das danças. Seja, também quero. E foi o melhor da colecçãozinha de horrores de ontem. Cada um mais lindo que o anterior. E todos a cheirar a mofo e naftalina: Tozé Brito, José Nuno Martins, Carlos Vidal, António Vitorino d’Almeida, Adelaide João, Sinde Filipe, Carlos Alberto Moniz – Carlos Alberto é muito bom,- e, olha, até lá estava o Miguel Ângelo. Internacionais também, a Aziza Mustafa, com o soutien de fora, ao pé da Furtado era a versão moderna da bela e do monstro. E para lista dos mais lindos temos: o Pêpê Rapazote - todo cansado de bater palminhas -, o João Melo, a namorada do João Melo, quem é a Custodia Galego?, a mãe da Catarina Furtado, a Lúcia Moniz de Teolinda Gersão e uma tal de Ânia Pais vestida de palhaço rico... O Mexia, ao pé deles, uma brasa. Nilton, Fernando Alvim, Pedro Fernandes e Luís Filipe Borges – um must. O cartaz da Filomena Cautela – o cavalo –, outro, não se faz. Depois há mais, sim. A sombra do microfone no decote da Catarina – pornográfico. Os personagens que se prontavam atrás da piquena – idem. O décor triste e pindérico. O primeiro fatucho da Catarina em vermelho-eu-juro-que-tenho-menos-de-sessenta-anos. O Abrunhosa que não caiu. E mais que não me lembro. Amanhã já deve haver youtubes e fotos na Caras ou na Lux. Ah, vi sem som, pela casa passava Whitney Houston, porque ontem deu-me para revivals. Viva a Catarina e suas hips Beyoncé – sem som, claro. E, já agora, a Ana Zanatti continua uma mulher bonita.

Etiquetas: