Sonhos marados [7]

Hoje sonhei que estava a bordo de um barco, no Rio de Janeiro, com a actriz Fábia Alessandra e com um grupo de pessoas que não conhecia de lado nenhum (não é que conheça a FA).
Sei que era o aniversário de alguém (havia bolo com velinhas e tudo) mas, como não conhecia ninguém, não tive coragem de perguntar quem é que fazia anos. As pessoas dançavam e conversavam animadamente. Eu estava só a observar. Numa mesa cheia de frutas e queijos vi uma osga a passar e assustei-me [Freud explicava isto tudo tão bem]. Ou seria uma lagartixa?
As pessoas sorriam e brindavam animadas: «vivó Verão», «felicidade» [tal e qual como numa história que um amigo meu vegetariano contou onde só se comia corações de galinha grelhados]. Gostava da sensação de ali estar, mas não sei porquê tudo me soava a falso. Não a falso hipócrita, mas soava a felicidade forçada. Era como se as pessoas se estivessem a esforçar ao máximo para parecerem felizes. De vez em quando olhavam para mim como quem olha para um gatinho ou uma criança e perguntavam preocupadas: «E você não se diverte?» Senti um peso qualquer. O peso de ser portuguesa, de ter aquela coisa da melancolia e da saudade, não sei, mas de repente senti-me desconfortável e comecei a esforçar-me para parecer mais animada [apesar de não estar triste, nem melancólica, nem coisa alguma].
De repente começaram a cantar os parabéns. E quem é que fazia anos? A osga, que era o animal de estimação da FA [o bolo era em forma de osga e tudo]. Tapa na pantera. Muito tapa na pantera. E eu nem sequer tinha bebido durante o sonho.

Claro que a culpa deste sonho é da Playboy. Pois há uns tempos, em casa da TS, vi a Playboy brasileira da FA toda pelada — de deixar qualquer mulher soltar a Diana Andringa que há dentro de si. Nessa produção, a moça anda de barco [como podem ver na foto] e por isso está tudo explicadinho. Quer dizer... mais ou menos.
Quem tiver curiosidade, pode ir espreitar a produção — atenção tem nus explícitos [não sei se é assim que se diz ] aqui.