25.5.09

Hoje não estou a fim

Eu acho que o texto abaixo tem mais a ver com o Brasil onde a sexualidade é encarada com toda outra naturalidade (o que para muitas pessoas será banalidade).
O Brasil é outro mundo meninas e vocês sabem bem. "Ontem não estava a fim...", dizia a senhora do shopping. Não estava a fim e por isso deu a bunda. Amores: são formas diferentes de pensar e viver a sexualidade. Não estou com isto a dizer que os brasileiros estão certos ou errados, são simplesmente diferentes de nós.
As mulheres quando vão sair à noite costumam dizer umas às outras: "hoje vou dar". O que significa que vão "transar". Tal como nós dizemos: hoje vou apanhar uma bebedeira. E não estão a pensar neste ou naquele homem que sempre acharam piada. Não, estão a falar no abstracto. Vão dar ponto. A quem logo se vê.
É todo outro nível.
Que stress que seria para um homem (ou mulher, sim porque as regras também se aplicam a elas) ter de andar sempre atento a todos os sinais e mais algum com medo de ao mínimo pormenor falhado a mulher ir logo a correr ter com outro como castigo. Eu acho que a infidelidade acontece (ao homem e à mulher) quando tem de acontecer, quando se conhece "aquela pessoa". Mesmo que tenham maridos (ou mulheres) fantásticos, inteligentes, tesudos, com sentido de humor e até mesmo sexualmente activos e que nunca falham nenhuma destas "regras" do texto em baixo.

PS: No mesmo texto diz que dos "20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias". Ou seja, só agora é que percebi porque é que a Maibelha vai dormir para o sofá às quintas: a conversa não lhe interessa nadinha. E também já constatei que a partir da próxima semana quem só vai pensa em sexo sou eu. O que é que eu vou falar "para" vocês? Elle salva-me!

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4 Comments:

At 12:28 da manhã, Blogger Wolve said...

Eu acho que a infidelidade acontece (ao homem e à mulher) quando tem de acontecer, quando se conhece "aquela pessoa"

e como é que se fica depois disso?

 
At 3:59 da tarde, Blogger 1de30 said...

não sei. deve depender da cada um. conheço pessoas que lidaram bem com issso, as mais pragmáticas. as mais emocionais vão abaixo das canelas. ele há de tudo. cada um é como cada qual. peno eu de que...

 
At 12:04 da manhã, Blogger Wolve said...

bem, comentários crossblog, que podia responder no meu mas aqui é mais prático.
Não, acho que ninguem me conhece. Cheguei ao tres aos saltinhos de blog em blog e ficou nos favs; e se me conhecer espero por deus que não me associe ao blog, não é de todo suposto. Digo que mordo por causa deste mundo cão e as suas nuances, como o assunto deste post, por exemplo. Será que os pragmáticos não têm consciencia? Ou é so uma disociaçãozinha cognitiva quando dá jeito, assim antes de plantar o chifre? E porque raio os emocionais traem, se sabem que vão ficar enterrados nos remorsos?

Desta vez (eu ja venho frequentando o tres há algum tempo, é um cantinho relax) tocaste num assunto que me deixa em parafuso. Como é que uma entrega deste "calibre" é tomada tão levianamente? Mas se calhar só digo isto do alto dos meus 21 anos, aos 31 será diferente.

Beijinho às tres.

 
At 4:06 da tarde, Blogger 1de30 said...

Wolf, só hoje vi o teu comentário, desculpa. Já passou mt tempo, e não vais ler nunca esta minha tentativa de te responder à tua pergunta, mas um dia, quando passares os trintas e tais e estiveres casado há 15 vais perceber... ou não.
Acho que o catolicismo tornou-nos nisto que somos: pessoas cheias de culpa e de remorsos e que não vivem a vida com medo do inferno. Amen.
Gostamos muito das tuas questões. Anda sempre que te apetecer.
beijinhos
[R]

 

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