10.1.07

Perplexidade e estupidez natural!

Separei-me há 1 ano, quis separar-me, fui eu que quis. Durante este, quase 1 ano, tenho sofrido todo o tipo de retaliações, visto que o falecido não queria. Desde esse bendito dia que recebo telefonemas agressivos, mensagens ameaçadoras, escândalos públicos, vários. Cenas de choro e súplica, ameaças de todo o tipo, incapacidade de estar com o próprio filho, enfim o pacote completo. Ah, já me esquecia no meio disto tudo, foi despedido. Coitado, pobre homem, tudo lhe acontece (isto era eu a pensar).
E eu/nós, as gajas que temos a mania de ser maternais com tudo e todos e por qualquer motivo, levei com o número desculpando-o com muita compreensão e paciência. Já diz o povo que o que começa mal acaba bem, assim espero!
Então não é que descubro há 2 dias atrás, descubro não, o carcará sanguinolento disse-me. Contou-me. Que tem namorada há meses. Que não dorme na sua própria casa há meses. Que pediu para ser despedido há meses. Que não faz a mudança porque não quer, há meses. Não fica mais tempo com o próprio filho porque não tem tempo, há meses.
Ou seja, o falecido, há meses, MESES, que recebe 3 ordenados, tem sexo, companhia e roupa lavada todos os dias, uma casa fantástica que não tem tempo de usufruir e não atura o próprio filho, há meses.
Isto tudo duma vez só custa muito a engolir, que filho de puta!
Isto faz parte da nossa eterna aprendizagem de viver: nunca se sabe tudo...

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