7.4.07

Carolina

Sempre pensei (e ainda me custa acreditar no contrário) que uma mãe ou um pai jamais conseguiria fazer os dois papéis. Continuo a reivindicar a presença do pai ao longo de todas as etapas da vida do meu filho mais novo e fi-lo sempre ao longo da vida da minha filha mais velha, nunca desisti! Sempre senti que a presença do pai é fundamental para o desenvolvimento harmonioso da criança nas suas diferentes áreas, acredito que a maneira distinta de como cada mãe/pai se relaciona com os filhos vai ser a base de como os seus filhos se vão relacionar posteriormente com os outros. Diferença = harmonia. Acredito nisto. Mãe é mãe e pai é pai!
Além disto, uns são homens e os outros são mulheres (esta frase de certeza que já foi proferida pela Lili Caneças), uma mãe sabe sempre a diferença entre uma doença e uma birra; o pai consegue ser implacável; uma mãe não cede a caprichos; o pai cede e ainda se ri; a mãe é mais terna e atenciosa; o pai brinca melhor…. Enfim, vocês sabem do que estou a falar.
A minha filha mais velha tem quase 16 anos, sempre viveu comigo e é filha de um pai ausente. É a pessoa mais doce e terna que conheço que conseguiu, sem diferença, a harmonia.
Admiro profundamente a minha filha Carolina.

PS: Desculpem, mas os blogs também servem para estas “coisas”.

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3 Comments:

At 8:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Eu também sou um pai que faz muitas vezes (também) de mãe e posso avaliar! Quem me dera as crianças viessem equipadas com livro de instruções!

 
At 9:47 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não tenho filhos, mas não acho que pai seja = a mãe e mãe = a pai. Para mim mãe é mãe e pai é pai (talvez a Lili tb já tenha dito isto tb).
Por muito que um pai ou uma mãe se esforce para tentar fazer os dois papéis (como é o teu caso) é inevitável os filhos sentirem a falta do outro que está ausente.
Mas também há muitas crianças que vivem com pai e mãe e é como se não vivessem. Porque há muitos pais (mães tb, mas menos) que apesar de presentes são ausentes.
Ninguém é perfeito. Os pais não são perfeitos. Não existem super-pais. Super-mães talvez existam algumas.
Acho que a Carolina vai ultrapassar isso tudo e - apesar de ter um pai ausente - vai ser uma pessoa muito feliz. Só não te podes esquecer de uma coisa fulcral, uma coisa super importante: os chocapiques!;-)
Bjs
[R]

 
At 1:53 da manhã, Blogger jg said...

ó querida tu! o meu só serve para estas "coisas" e eu adoro-vos :)
www.josempreassim.blogspot.com

 

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