Convite

Se tenta inov9
Galeria 9Arte
8 de Maio, a partir das 19h00
Rua Dom Luís I, 22 - Lisboa
www.9arte.com

No quadrado [2]

No quadrado [1]

Coisas, coisas na cabeça...

Outra coisa

A Nasa e a Agência Espacial Europeia tornaram públicas hoje na internet 59 fotos espectaculares da “guerra” travada nas galáxias no Universo, por ocasião do 18.º aniversário da entrada em órbita do telescópio espacial Hubble.

Deve ser sob influência destas “guerras” que ando cheia de “coisas” na cabeça...

Hoje acordei assim...©

Tive uma p... de uma insónia até às seis da manhã. Acordei às oito, em tia e pronta para carregar o mundo às costas, mas do que ele precisa mesmo é de uma varridela e de lhe sacudir o pó... Que porcaria!

Números 7

Para a R e a Elle.

A pdi

Margarida, frente ao espelho da sua casa-de-banho, espia as rugas e as olheiras. Lava os dentes, a dentadura (dois dentes de baixo), e a língua – coisa de fumador... Passaram cinco anos da idade de morrer.
Embora sem educação cristã marcara essa data para morrer – os trinta e três anos, idade de Cristo. Nascera em tempos de revolução e evolução como agora lhe chamam. Revolução também dos pais, das ideias, da busca pela liberdade. Altura em que apenas se acreditava no boom, na evolução das espécies, na descendência dos macacos e nos homens como um corpo sem alma. Ashes to ashes, dust to dust, tão só. Nem sequer fora baptizada. Tinha algumas amigas na catequese – as cafonas, as betinhas, as pirosas. Para matar tempo, assistiu a algumas “aulas” e pouca coisa fixou. O padre da sua paróquia conhecia-a bem, a ela, à sua família e aos seu pais – os libertinos. Por alturas do crisma de uma amiga ainda se aventurou e foi para a fila da comunhão. Chegada a sua vez, o padre, demasiado alto para ela, ainda para mais em cima do púlpito, apenas lhe estica o dedo indicando o adro. Por isso nunca provou hóstia – o tal corpo de deus – excepto numas broinhas de amêndoa, cheias de ovos e meia queimadas, que a tia-avô comprava para os chás de canasta.
Dizia então, alguma coisa lhe deve ter ficado, como a qualquer comum dos mortais, dessa religião – a cristã mais Jesus Cristo. Talvez por isso, desde criança, e quando pensava que a vida era demasiado longe, marcara essa data para morrer.
Sempre teve pressa em viver. Deixou de estudar logo, começou a trabalhar cedo demais, arranjou casa, formou família, teve vários empregos e várias profissões em degrau ascendente. Aos 28 quase parou, teve o primeiro filho. Acalmou. Assim, nem grandes feitos ou esforços. Mas não era a chegada da morte que a movia, não, apenas pressa, pressa. Não, não pensava na morte, nem que iria morrer. Essa era uma ideia antiga, terrível, romântica até. Coisas de miúda. No aniversário dos 33, só lhe passou pela cabeça essa ideia, quando deitou a cabeça na almofada, «será que acordo?» Acordou, nunca mais pensou nisso ou marcou outra data para morrer.
Agora com 38, e frente ao espelho, observa as rugas e a passagem do tempo. Rugas – poucas – manchas na cara, quase sinais, essas sim sinais de tempo, já em demasia.
Lembra-se de um episódio com mais de dez anos e também à frente de um espelho. Desta vez acompanhada da irmã mais velha. Ambas se separariam nesse ano e nessa data, princípios de um novo ano para começar uma outra vida. Dia de passagem do ano. Uma com 25 anos, outra com trinta. Olhavam-se. Comparavam rugas, gorduras, deformidades. Meu d’us, como se houvesse alguma! Tão novas, bonitas, frescas.
Voltou a olhar-se ao espelho. Não estava mal. Não era feia nem nenhuma estampa. Tinha um ar fresco. Talvez parecesse mais nova do que era, mas isso, só os olhos dos outros confirmavam. Estava gorda, achava-se gorda. Tentava agora uma última dieta... deixava de comer, «nada como agrafar a boca.» Bebia litros de café e água, e quando a fome apertava merendava uma bolacha Cream Cracker para a enganar. Apenas jantava, e comia de tudo – sem exageros –, e verdes, coisa detestável. Nada de saladas – verdes, verdes cozidos: brócolos, nabiças, couve. Assim ia. Seria preciso só mais uma semana e ficaria nos trinques. Boa – boa como sempre fora. A mais bem feita e cheiinha das irmãs e amigas. Gostava das suas ancas – «as trancas». «Belas coxas», dizia-lhe o marido. Não gostava dos ombros demasiado largos, das bolsinhas de gordura ao pé dos sovacos, ou das «pegas do amor» – que a barriga demasiado flácida pelos anos de gravidez faz, e que a deixa sem cintura, mas com um pneu que chega às costas como os corpos das pretas volumosas. «São precisos mais dois quilos.» Dois quilos apenas. Quanto às «pegas», ficariam decerto, eram uma de sua marca. Recorda-se de como os filhos (principalmente os rapazes) a apertam, por trás. Os refegos acolhedores: «a mãe é molinha.»
Agora, agora e frente ao espelho ri-se. Daqui a uns anos – marquemos dez – lá estará de novo frente ao espelho, queixando-se das rugas, das manchas, dos quilos a mais, dos brancos que pinta, dos dentes que criam espaços e da dentadura que não pára de crescer, da celulite, dos sinais brancos espalhados pelo corpo... E vai, vai rir-se e olhar para trás. «E há dez anos dizia que estava gorda e velha.» Vai rir-se, sim, e espantar-se, porque vai achar que é nessa altura que está mais perto, mais perto da morte e da idade que não escolheu para morrer.
Agora, em frente ao espelho, lembra-se por que está assim. Lembra-se da velhinha, no outro carro, no sinal fechado. Velhinha, velhinha e serena, serena, sentada no lugar do morto. E de como essa velhinha a comoveu. E das palavras do seu marido quando lhe contou: «É só a partir dos quarenta que se começa a pensar na morte...» «Outra vez», acrescenta ela.
Ainda faltam dois anos.

Hoje acordei assim...©

Obrigada P, e logo hoje que eu acordei assim... Esse senhor do post abaixo dá mesmo cabo de mim. A camiseta, os ombros à mostra, o chicote, a maçã de Adão, a cicatriz no queixo, a barba mal feita, pffff... já estou a “ensfibrilar”. “Coisas”, coisas interessantes, só consigo imaginar “coisas”.

Para a TS

Loucas, loucas, loucas... andam as galinhas

Como disse?

Diálogo entre uma mãe e uma adolescente

Mãe (em oxigénio): Five times alive? Rings of fire?...
Adolescente explica: São jogos para apanhar uma grande narsa.
Mãe (com a voz trémula): E bebem o quê?
Adolescente explica: Tequila, sangria, shots e litrosas...

Olhem #$%&!$| mais as relações abertas com os filhos adolescentes.

Contributos

Há um tempo atrás li ou alguém me disse - não me lembro - que «9 em cada 10 homens prefere mulheres com maminhas grandes. O 10º prefere os outros 9 homens.»

Será um contributo à minha vida amorosa?

Coisas sem importância

Já que anda meio país a falar sobre a crise no PSD, também me vou dar o direito de dizer nada de interessante. Descobri, recentemente, que a única maneira de engordar é estar sempre a comer. Ora, além de isso dar muito trabalho, também já ando enjoada. Lá se vai a operação engorda 2008!

Ncitações

«Nunca esqueço uma cara,
mas no seu caso posso abrir uma excepção.»
Groucho Marx

Bahias de dendém

Tenho a mesma relação com as minhas bahias como tenho com o dendém... Minha Iansã se pela, mas minha Óxun não deixa nem cheirar... Ou seja, há uma Bahia que amo mas não posso comer... “quizilas”.

Já chega!

Meninas, decoro. Esses vossos bichinhos são mesmo difíceis de travar. Credo! Deixem lá “os dentes”, coitada. Não batam mais no ceguinho. Perdoem, «dêem a outra face». (Se bem que neste caso, só porque é difícil acertar-lhe em algum lugar que não sejam os dentes). Bem, a mulher já é feia como um cacto, antipática feito bicho com dor, inqualificável, arrogante, desproporcionada, deselegante, mitómana, o “complexo”, a “chantagem”... bolas, não chega de qualidades? Larguem-lhe lá os dentes. Ai os dentes coitada... Sempre há plásticas, mas há danos irreparáveis – imaginem desbastar “aquilo”. Faz-me lembrar a anedota do «Tiram-se corcundas com um limão.» «Com um limão?» – pergunta um interessado. «Não, queria que fosse com uma liminha...»

Coitada, deixem-na lá. A mulher já é um colosso de esdrúxulo, sofre com os dentes; sofre com o corpo em pêra; não vê os pés, sofre da coluna e não há soutiens para o número dela; quando vai à praia não consegue afundar; não arranja quem lhe pegue, os homens tocam e fogem, dando-lhe a alcunha de “arranca prepúcios” – ou “arranha”, já não me lembro; quando vai ao restaurante pedem-lhe ajuda para “pescar” sapateiras ou “abrir” garrafas com caricas mais difíceis; tropeça – sistematicamente – nos dentes, nas calinadas e nos erros ortográficos, já para não falar dos pontapés na gramática; é a mais feia das amigas, os irmãos não lhe falam, e a mãe não lhe dá beijos pois não aguenta mais suturas; toleram-na, porque já não a suportam ouvir (e a falar sempre arranha qualquer coisa); tem a graciosidade de um rebento de soja; a amabilidade de um cão com raiva; a subtileza de um gato no cio... para além da total “inaptabilidade” para relações humanas! Querem mais? Sim, há mais... Mas tenham piedade, já chega.

10 razões para não se gostar de pessoa cheia dentes

1. Tem a mania de aparecer onde não é desejada.
1. Será masoquismo?

2. Escreve guiões com os dentes.
2. Será crueldade?

3. Trabalha imenso. Mas só go(a)sta o dinheiro dos outros.
3. Será egoísmo?

4. Tem a mania que tem de se afirmar por uma coisa que não é.
4. Será estúpida ou simplesmente desprovida de cérebro?

5. Adora jogar PlayStation, se estiver só a ver melhor ainda.
5. Será que tem medo dos bonecos?

6. É adepta fervorosa de dietas.
6. Para quê? Ele há esforços que são inglórios...

7. Autointitula-se miss... Miss 90-120-250.
7. Será invisual?

9. Adora festas e sair à noite. À cautela, sirvam-lhe Sonasol
9. com gelo e pêlos do peito do empregado. Não se sabe qual
9. o efeito do álcool neste tipo de gente.

10. Tem a mania de confundir graus de parentesco.
10. Aí devemos, com ênfase, esclarecer: «#$%&!$|».

Sabem como se diz Dentes em inglês?
Horseface

A Quinta à quinta

Interesses...

Os bichinhos delas [3]

Branqueamento dentário

Se a Dentes fosse um burro

Se a Dentes fosse um gato

Se a Dentes fosse um cão

Enedentes

O gato da Dentes, os urinóis preferidos da Dentes, a Dentes em bebé e o ídolo da Dentes quando era teenager...

Serviço noticioso

Boa notícia: O menino dos crocodilos já está melhor.
Má notícia: esta quinta já não pode ser em A. city.
Outra notícia: já tenho professora para os tapetes de arraiolos.

Mais um P de dia [1]

Click para aumentar.

E você, quantas vidas tem?

Segundo a revista Sábado, de hoje (!), «temos, em média, sete parceiros sexuais durante a vida» toda! O que quererão eles dizer com vida, com média ou mesmo com parceiros sexuais?
E vocês, vão em que vida? Mentirosas...

Auto-análise

Faça a correspondência.

Brevemente

Mulheres do séc. XXI

Felicidade = vibrador + meo + o Igrejas

Advertência à população

Dado que sou - está provado cientificamente - a mais velha dos irmãos, venho por este meio avisar o seguinte:

Ninguém bate mais no meu irmão Caco, NINGUÉM!

Bom dia

As surpresas que a vida nos reserva, às vezes, também são boas! Hoje, além de ter acordado assim:

... é dia do lançamento da “nova” revista Ler, os parabéns ao FJV e até logo. Também é dia para uma nova categoria neste nosso cantinho, chama-se N Dentes e começa assim:

A Dentes nem precisa de martelinhos
para comer uma sapateira.

Com os agradecimentos ao “nosso” velhinho.

Não tem dúvidas, não coloca questões, não “bacila”

Sabem o que é que uma certa e determinada pessoa vai pedir quando chegar ao bar aberto de uma certa e determinada festa que se aproxima? Um constantino... a fama que vem de longe.

Que medo

Estava para pôr um post de autoavaliação mas achei que era íntimo demais (até parece que já não expus aqui toda a minha vida... mas como falava de todas achei melhor não).
O R. anda a falar muito em filhos e isso começa a perturbar-me. Eu sei que já devia ter, que tenho 34, mas além de me sentir ainda uma miúda que ainda lhe falta fazer muitas coisas antes de ter filhos, sinto muito meeedooo em engravidar.
Hoje falei com a professora de aeróbica, a L., que me confessou que sentia exactamente o que eu sinto em relação à maternidade: tinha medo de morrer no parto, medo de entrar em pânico, de querer desistir a meio, de tudo e mais alguma coisa. Sentia-se mesmo mal (tal como eu) só de pensar no assunto. Até que um dia engravidou, teve uma bebé linda e disse que afinal eram tudo paranóias da cabeça dela. Apesar de lhe ter custado imenso não lhe custou nada, nem um terço do que imaginava.
Claro que cada caso é um caso, mas talvez a L. tenha conseguido convencer-me um bocadinho. Apesar de continuar cheia de medo e terror só de pensar em seringas espetadas na coluna (epidurais), dilatações, cortes no pipi e outros afins que me deixam aterrorizada.
Hoje o R. (que anda há 3 anos para acabar de montar a nossa cozinha) também me disse que estava decidido a comprar um sofá igual ao da Elle e mudar radicalmente a casa. Quer pôr o escritório na sala e a sala no escritório e já anda a ver no site do Ikea uma estante viável para a “nova” sala, assim como um plasma (para caber no ínfimo espaço que sobra). Diz que vai consultar a Tia e que vamos ter uma “nova” casa.
De repente é só planos na minha vida, na minha casa. Estou cheia de medo!
Acho que afinal quero é ir viajar para um sítio bem longe...
Bem citou a Tia: «A vida é o que acontece connosco enquanto fazemos outros planos.»

A caçula de 79

Ó pá, a tia pata parte-me sempre. Ela faz visitas, não se esquece dos aniversários dos sobrinhos, telefona aos irmãos, aparece, diz que está viva. E hoje veio ver-me... Fiquei toda destruída e cheia de “pesos” pois nem telefono nem respondo aos “emeis”. Estive a ver os seus cadernos, todos desenhados, arrumados, preenchidos... esquiços da exposição para Maio que vai chamar-se «Setenta e Nove» porque foi o ano em que nasceu. No meio dos desenhos, tem um monte de fotografias nossas, desde pequeninos até agora – algumas nem conhecia. A caçula mata-me! Em Maio lá estaremos TODOS, não tenhas tu esta carrada de irmãos. Bejos, e vai à merda, parte uma perna... se precisares de ajuda já sabes, conta com a terceira-mais-velha.

Vivó...

Diz qualquer coisa, please.
Aqui te deixo um desenho da tua sobrinha,
cujo título é «O Caco é um Anjo», lembras-te?

Hoje faz anos...

Menino [L]indio... tome esta canção como um beijo.

Insiste, insiste, flecte, flecte [II]

«Os UHF iniciaram a sua digressão “30 anos ligados à corrente” com um concerto na Aula Magna, em Lisboa.»

Esperemos que a corrente seja de alta voltagem, mas afinal o que se passa? não me digam que 2008 é o ano do regresso dos dinossauros. Dasssss

Mai nada

A Carla Bruni russa chama-se Alina Kabayeva tem 24 anos é milionária, ex-campeã olímpica e vai casar com Putin neste 15 de Junho.

N razões para o Retretes deixar de beber

Bomb raider

Esta noite sonhei que estava no Afganistão a fugir de bombas e de soldados. No final salvava imensas pessoas só com golpes de karaté. Deve ter sido por ter falado à Elle destes meus sonhos de karateca que são mais ou menos recorrentes. De manhã fui à net e nas minhas buscas maradas do google encontrei esta imagem:

«A vida é o que acontece connosco
enquanto fazemos outros planos.»
Ben Bagley

Eu já tenho o convite, e você?

E já a vi, lá ra lá, esperem por dia 22.

Porque hoje há quinta à quarta

Para a Maibelha...

Um ideia para um jantar.

Uma loja a visitar.


Um disco para os dias solitários.


Uma estátua para fazer companhia à Óxum:
Contantino, o Gande.

Hoje acordei assim...©

Testas... Eu é mais testas.
Sem sobracelhas é só testa, testa, testa.

Bora de férias?

Vamos ser tão felizes aqui...