31.5.08

Paulo Coelho

Segundo o jornalista Fernando Morais, que conta as histórias na biografia intitulada O Mago, o autor de O Alquimista não contraria a tese de que não existe ex-gay no mundo. Morais acrescenta: O Paulo não é ex-gay simplesmente porque nunca foi gay. Ele foi, viu e saiu da experiência convencido de que não queria nada daquilo. Em 1992, Paulo Coelho revelou na revista Playboy, que estava apaixonado por uma japonesa chamada Keiko e chegou a propor à Cissa, sua mulher, que os três morassem juntos. O escritor contou que durante um ano teve relações com as duas, mas que as moças não faziam o mesmo entre elas, apesar de se tratarem com muito carinho.
Assim anda o mundo e o que realmente importa. [É ironia, é.] Aqui.

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O “nosso” woodstock

Tudo encenado. Tudo ensaiado. Tudo pensado. O atraso. A voz rouca. As desculpas. Addicted, a primeira música. O cair dos saltos altos. A ligadura no pulso. O corte no braço direito. As nódoas negras no pescoço. O lenço na mão. O palco às escuras entre músicas. As rábulas com a banda. Conversas desconexas. Lágrimas em love is a losing game que borram o eyeliner e mancham a cara. O microfone que não consegue ajustar. O cone de prata no decote. Ela naquele vestido, quase infantil. O coração no cabelo, Blake – o nome do marido. A guitarra que não tocou. A tatuagem que insistem em “zoomar”. O copo – sempre cheio – de um líquido amarelo, com limão. Os ajudantes de palco que reabastecem. A rouquidão que desaparece. A música magistralmente encenada ao ritmo de picos de adrenalina e depressão. Ecrãs gigantes em dessincronização. A voz gutural dos cds que se perde naqueles quilómetros quadrados, a céu aberto. Cem mil pessoas. A decadência humana, o declínio, a ferida aberta – a impotência – no Palco do Mundo. Rehab. Dançam, conversam, riem muito alto. Gozam. Amy Winehouse não desilude. Os clichés todos. Uma novela da TVI. Um filme da Disney. Peter Greenway. Valerie. A imagem final que fica no telão é de um quase desmaio no backstage para os braços de alguém. Não, não há encores. O cachet é o mesmo. Fim do espectáculo. Tudo encenado. Tudo ensaiado. Tudo pensado. Fake. Amy Winehouse vomitou-nos em cima.
Nós merecemos.

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30.5.08

Geometria variável #30

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Barack Obama!

Contagem decrescente... e nervos. Bora lá. Leia a Dona Elle, que está tudo lá. Eu não estou com tempo, e só vos digo: «logo à noite até a barraca abana!» A que horas L?

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29.5.08

Nostalgia©

Ó pá, não sei se consigo despedir-me das geometrias...
Gosto tanto delas.

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Notícias para a mai belha

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Geometria variável #29

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Presentes, presentes, presentes...

Encheram a tia de presentes! Bikinis, dois, por causa do plural; sandálias lindíssimas; flores amarelas – como manda Óxum – dos sobrinhos mais lindos; telefonemas do Brasil e de Londres; o meu lindo moleskine storyboard, em pink, para desenhar as meninas das quintas; os brownies da R., a Adriana Calcanhoto em duplicado – mas quem a ama como eu, nunca é demais ter dois; o cd da Amy – a minha nova paixão; outro de samba – para rebolar as cadeiras; uma camisa decotada; duas camisetas para arrasar; um casaco comprido para a Primavera, com tons dourados – chic chic; uma sogra ao telefone e às gargalhadas; uma ex-sogra com um «amo você»; o primeiro Indiana Jones para as noites de insónia; lápis Viarco, lembrança da Rute; uma mensagem da mãe a pedir desculpa por ter “saído” pequenina; um e-mail do pai, em loop, histórias do antigamente; um post que me paralisou; a minha avó que não deveria falar-me; a tia querida – sempre em querida; a Lídia do ratinho e de outro tempo; comentários do velhinho chinês, da tia Pata - a irmã caçula, do Mikel Nigh, do Indy, do Cristiano Ronaldo, do FCP carago! e, até, do Liam Gallagher (nunca é demais lembrar-te que a malta grama-te); e do Paulo, que nunca se esquece; a J. e o P. do meu coração (P., não cheguei a tempo de atender); a Fernanda também – com a sua voz rouca que não pude ouvir; a Carla, em Carla, «fizeste anos?», «não, faço hoje.»; um ataque de nervos e a catarse; um cartão falado da capela que me partiu a rir; o marido com uma pilha de presentes e a fazer o jantar – rancho, um dos pratos preferidos da tia; uma declaração do meu enteado: «gosto muito mais de ti do que o Akira» (Akira é o gato cá de casa que não me larga); o mais novo dos enteados, o M., não arranjou boleia, ficou triste – este fim-de-semana encho-te de mimos; uma filha em soluços, dramagirl, com os seus discursos surpreendentes; o A. também se lembrou, e o João Adélio e a Ana – memórias da fase romântica; e vá gozem, um gps! para as meninas não se perderem no tour pela Europa, agendado para este ano – marcar datas faz favor!

Uma noite de risos alarves a ler as traduções googlescas dos produtos das casas chinesas. L - de esquerdo; R - de «tem razão»! Espero que a Elle me envie uma delas para colocar aqui.

E, surpresa das surpresas: dois convites VIP’s – tá! que a tia merece –, para a abertura do Rock in Rio . A tia vai ver a Amy Winehouse! A tia nem acredita que vai ver a Amy Winehouse! A tia está histérica, esfusiante, eléctrica – e feliz! Nem sei como te agradecer Duarte. Beijos, beijos, beijos na boca. Também vai lá estar o Kravitz e a Ivete, mas tia vai ver a Amy. A tia e a Elle – o meu lado da mesa. Vamos dar cabo deles, é “rolar cadeiras”, deitar a barraca abaixo, e dançar, dançar.


PS: Espero não me ter esquecido de nada nem ninguém. Adoro-vos. Obrigada por fazerem parte de mim e obrigada outra vez, por encherem de carinho e vaidade esta vossa tia. Piroso mas sentido.

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28.5.08

Parabéns!

Parabéns!


Parabéns!

Parabéns!

Parabéns!

Parabéns!

Parabéns!

Parabéns

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Parabéns do Mikel Nigh!

Parabéns

Muitos parabéns Tia. Este presente tem lá dentro
tudo o que tu quiseres imaginar,
porque mereces isso tudo e muito mais. Ui lave iu.

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Parabéns Tia

Não vinha na lista dos presentes
mas achamos por bem acrescentar...

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Parabéns do velhinho chinês!

Tia és a «máióre»!

Parabéns Pipilota!

Lembro-me da Pipilota de olhos vivos e doces, sopinha de massa a falar, muito pequenina e loirinha, sempre a sorrir. Muito simpática, todo o mundo se metia com ela e ela com tudo o mundo, imitava qualquer tique sem ninguém levar a mal, antes pelo contrário - ainda hoje lembramos a história dum amigo do meu pai que coxeava imenso - acho que o dito cujo ainda julga que a minha irmã é coxa.

Sempre protectora e generosa - tal como hoje - se alguma coisa acontecesse de mal a alguém que ela gostava a Pipilota dava-lhes uma lição.

Lembro-me do "canil" lá de casa graças à Pipilota que qualquer cão que visse na rua levava para casa.

Corajosa e destemida, aprendeu a nadar atirando-se à água - era ver o grupo de crescidos a caírem na água todos vestidos para salvar a menina que aparecia do outro lado toda contente e vitoriosa.

Lembro-me da Pipilota toda enrolada na areia, qual croquete, depois de horas dentro de água.

Lembro-me da Pipilota a jogar qualquer jogo desde que não envolvesse esforço fisico.

Lembro-me da Pipilota fascinada por qualquer animal fosse de que tamanho fosse.

Lembro-me das brincadeiras acabarem sempre numa grande confusão - os aviões caíam, os barcos afundavam, éramos comidos por tubarões ou piranhas, apanhávamos doenças horríveis, ficávamos disformes.

Lembro-me das minhas bonecas com as cabeças trocadas - a Pipilota não gostava de tudo tão certinho e arrumadinho.

Lembro-me das gargalhadas quando erámos enrolados em lencóis que íam para a lavandaria.

Lembro-me sempre da Pipilota com um sorriso.

A Pipilota é uma das melhores memórias da minha infância.

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Geometria variável #28

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27.5.08

Para uma certa pessoa:
Estou a nervos!

PS: Não, não tem nada a ver com os janos.

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23:14
Vou tomar banho, passar creme, pôr perfume e vestir uma lingerie sexy. Quero entrar «muita bem» nos 38. Querem aparecer?

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Godés e Bigudis

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23:00
Têm uma hora... (braços cruzados e pezinho a bater no chão)

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22:21
Ora falta uma hora e meia mais coisa menos coisa. Os shoppings ainda estão abertos...

Da série Abruptus Posts© [8]

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Geometria variável #27

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Coisas da R

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19:30
Já volto. Hora de jantar, de ver trabalhos de casa, dos banhos... dos tomates! Faltam quatro horas e trinta minutos. Ao segundo sinal serão, quatro horas e vinte e nove minutos... tu... tu...

Da série Abruptus Posts© [7]

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A melhor TIA do mundo

É: linda; fofinha (na verdadeira acepção da palavra); única; inteligente; talentosa; carinhosa; insubstituível; de chorar a rir; uma jogadora nata; sorridente; especial; peculiar; perspicaz; penetrante; inesquecível; meiga; generosa; franca (às vezes); mordaz; impulsiva e criativa. Não é: chata; má; feia; dramática; sossegada; rancorosa ou mentirosa. A nossa vida é sempre melhor quando ela está ao nosso lado. Obrigada Tia

PS: Amanhã, quando passarem por aqui, façam o favor de dar os parabéns à Tia!

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O melhor presente para a «nossa» Tia

É que Tia que se preze não se pode cansar... nem maçar.
Com a Tia é tudo «feitos».

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P & C

19 a 25 Maio, tem sido a semana do resto das nossas vidas.
Um grande bem-haja para nós.

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16:42
É a gozar é... o que deu ao homem?

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16:04
Dona Elle adverte: «O problema de se anunciar presentes no blog é ficar com CROMOS REPETIDOS!» A tia está contente, pelo menos um presente, já sabe que tem. Já só faltam nove horas...

Da série Abruptus Posts© [5]

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14:03

Estava pensar... em caso de dúvida – e se ainda não tiver presentes para a tia – consultar, por favor, a secção Ideias. Obrigada.

Da série Abruptus Posts© [4]

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13:53
Já escrevinhei, já emendei, já fui compar cigarros. Até já enviei um e-mail que não sei se deveria ter mandado. São quase duas... e já só faltam dez horas e pouco. Os embrulhos são giros? A tia gosta de prendas embrulhadas.

Da série Abruptus Posts© [3]

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[R] ideias...

Eu sei que falta quase um ano para o meu aniversário, mas, aproveitando a ideia da tia, vou dar-vos uma lista de presentes que eu preciso mesmo: Uma moca de Rio Maior (mas quando me oferecerem é para me darem MESMO com ela na cabeça); Várias doses de 605 forte (só uma pode não funcionar devido a tamanha ruindade); Um guarda-costas que saiba lutar kung-fu (nuca se sabe quem nos pode querer atacar); Adesivo para tapar a boca e os olhos quando vou trabalhar (aproveitava e emagrecia aquele quilito); Uma guilhotina para cortar os dedinhos (assim deixava de escrever e-mails, sms e tantas outras coisas inúteis); E, sei lá, já agora poupavam mais um bocadinho e ofereciam-me uma lobotomia, why not? E, por favor: ofereçam-me um telemóvel que bloqueie pessoas enfurecidas. É que já tive a minha dose este ano.

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10:39
Repararam no plural... Plural: mais do que um. Não esquecer.
A tia adora presentes.

Da série Abruptus Posts© [2]

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10:32
Faltam menos de 14 horas... Já compraram os presentes da tia?
É já amanhã...

Da série Abruptus Posts© [1]

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26.5.08

Geometria variável #26

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Ideias [7]

Preciso de um gravador para a casa-de-banho. É que as melhores ideias surgem-me no banho, e quando me sento ao computador já a catarse se deu. Já não sai da mesma maneira.

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Ideias [6]

A Gant - sim, essa mesma, essa loja para betos de pólo e sapato de vela – tem um bikini azul e branco que a tia gosta muito. Parece que tem um cinto, a discrição pode parecer pirosa mas é lindíssimo, como diria o Tomás.

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Ideias [5]

Brownies sem Forno

300g de chocolate [em barrrrra]
1 chávena de chá de nozes picadas
3 chávenas de chá de bolacha Maria esfarelada
3 colheres de sopa de manteiga
1 lata de leite condensado

Trucidar o chocolate [não vale roubar]. Juntá-lo à manteiga e derreter em banho-maria [vulgo microondas]. Aquecer levemente o leite condensado (não deve ferver) e juntar a pasta de chocolate, as bolachas esfareladas e as nozes. Misturar bem. A massa fica um pouco pesada, mas é o ponto. Colocar num pirex forrado com papel vegetal, compactar bem e ir ao congelador por duas horas. Depois, é só cortar em quadrados e dar à tia. Obrigada, R.

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Sangue novo?

Ó mais velha, nem tudo é mau. Pelo menos não é um mastronço esse tal de Quique Flores. O nome não ajuda, mas vá lá, vá lá.

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Incrível...

Alguém me explica o que faz o Edward Norton “transvestido” de Hulk? Não é que tenha nada contra o Hulk, nem esse tipo de filmes. Nada disso, cada um com seus heróis... Mas, de facto, não o imaginava escondido atrás daquela gutural máscara feia e sem poder dar umas grandes beijaças à linda Liv Tyler, só isso. E a palavra-chave é escondido...

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25.5.08

Geometria variável #25

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HJJ

Ai, ai, dr. Jones. E eu cheia de sono. Vou ver se sonho com você... e com a sua camiseta branca, seu chicote, seu ar mais velho e mais pesado. Que se lixem os críticos. O senhor não me desiludiu, pelo contrário, estava como sempre esteve e mais velho. As mesmas graças, a mesma luz, o mesmo chapéu, as cobras, os animais rastejantes, esqueletos, precipícios, explosões inverosímeis e escapadelas ainda mais improváveis – histórias da carochinha... Tudo tal e qual e como me lembro de o ver pela primeira vez, no cinema Paris, em Campo de Ourique. Apenas mais velho, «chegamos a esta idade e a vida deixa de nos dar coisas, começa a tirar-nos». Falavam da vida ou de d’us, não fixei? Deram-lhe um filho e um casamento, porque até Henry Jones Junior não passou por este mundo se não casou, teve um filho, pagou a segurança social. Não é culpa sua. É deles. Estamos habituados... god save america e a nós, pobres de espírito. Os tais críticos vão inumerar referências... Marlon Brando na moto, Grease, Encontros Imediatos; vão falar do seu descendente e de prováveis sequelas, e de Maryon, má actriz mesmo, e Cate Blanchett boa actriz mesmo; vão criticar problemas de raccord e de montagem... Eu, dr. Jones, eu só tinha olhos para você. Lembra-se daquela aluna que desenhou nas pálpebras i love you? Pois olhe, i love you e até já... nos meus sonhos mais...

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Manhã espectacular

Já escrevinhei, já emendei umas vinte páginas e já li a revista do Público (tem mais bonecos) com a capa do Cristiano Ronaldo - espectacular mesmo. Vou agora almoçar e depois ao cinema ver o Dr. Jones. Lembram-se da anedota da loira? «Quantos tês tem Indiana Jones?» Depois de um compasso de espera ela diz: «Onze», «Onze, como?», «Então conte comigo: Tantaranran Tantanran Tantan Tan tan...»

Pérolas do menino [perguntas e respostas espectaculares!]
P: As revistas falam todos os dias nas suas namoradas. Considera-se um sex-symbol?
CR: Não. Não, não sou um sex-symbol. Sou uma pessoa normal. Não é uma questão de falsa modéstia. Sei que tenho muitas virtudes, mas também tenho alguns defeitos.
P: Quais são?
CR: Por exemplo, detesto perder. E também gosto de estar demasiado a alto nível.

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Música na cabeça


E não me larga desde que acordei...

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Coisas da Mária [2]

Os sonhos
Sabem, uma rapariga da minha idade tem que passar por muitas coisas antes de crescer – os raspanetes, as zangas, ser o saco de carne do irmão mais velho –, mas aquilo que é pior, são os sonhos que nunca se poderão realizar. Por exemplo: Eu queria ter um cão! Eu sei que já tenho um cão, mas já não o vejo há mais de 2 anos e isso é frustrante. Na realidade, de que nos serve ter um cão se não podemos brincar com ele, falar com ele, nem sequer vê-lo – é injusto. Quanto mais eu penso, mais me “inrrito”, afinal a minha mãe tinha oportunidade de trazer o cachorrinho cá para Portugal, mas a minha mãe «não, não vamos trazer esse cérebro de pulgas para o meu país».
MAS QUE INJUSTIÇA!

Maria João, My Little Diary

Essa é a minha filha... “saco de carne do irmão mais velho”, “cérebro de pulgas”! Ó pessoal da Bahia, de Londres, daqui, vai lá deixar comentários para alegrar a “minina”.

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Ensónia

Isso mesmo. Dormi de noite, acordei às seis. O meu mundo ao contrário.

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24.5.08

Geometria variável #24

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Presentes

Adoro presentes. Obrigada Duarte.
Adoro ela. E obrigada pela conversa.

Três: Eu quero tudo o que há/ O mundo e seu amor/ Não quero ter que optar/ Quero poder partir/ Quero poder ficar/ Poder fantasiar/ Sem nexo e em qualquer lugar/ com seu sexo junto ao mar. Marina Lima|António Ceciro, cantado por ela

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Sinais do tempo

Sinais do tempo é querer ver homem pelado e ter de ir a sites gay. Esses sim, sem vergonha, tudo escarrapachado. Homenagens a corpos bonitos, desenhados, barbas, pêlos, músculos. Muito me irrita, mas sim, queres ver homem pelado consulta blogs gay. Que droga de decoro. Porque mulher não publica homens tal como eles são? Sem censura, sem pudor. Mulher é bicho “recato” mesmo. E o mal desses tais blogs e sites é que sempre botam homem pelado numas posições ridículas de sunguinha amarela, com um ar aparvalhado, tentando fazer boquinha de boneca da playboy, despojado nuns cenários cafonas e em poses caricatas. O que vale é que também se vê homem que é homem, afinal, eles, como nós, gostam é de homem. É, e sou isso mesmo que você está pensando. E sim, procuro homem pelado... mulher nua, também.

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23.5.08

Geometria variável #23

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22.5.08

Síndrome de Zuckerman

Vila-Matas, o espanhol, fala da síndrome de Bartleby, um sintoma mórbido de inspiração melvilliana que paralisa os escritores, fazendo-os renunciar à literatura. Eu não me incomodaria de sofrer dessa doença que acomete tanto de meus colegas, fazendo-os desistir de escrever. Se sofresse tal enfermidade não seria vítima de uma síndrome ainda pior, que ataca os leitores: a de Zuckerman. É horrível sofrer os efeitos de uma doença que está no organismo dos outros. Fui o primeiro a dar um título a esse mal, que sempre atormentou os escribas.
Rubem Fonseca, “Diário de um Fescenino”

Metendo o dedo na ferida...

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Um dia muito triste para todos

Só para quem conheceu o Torcato isto faz sentido. Diante da capa do Público de hoje, os nossos filhos perguntam-nos: «Não é o nosso Pai Natal?»

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Geometria variável #22

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21.5.08

Megafone mudo.

Já nos conhecíamos do Público, mas foi depois do Semanário, que passou a apresentar-me como “a miúda do megafone”: «É sexta-feira, pessoal, não querem fechar o jornal?» Contava esta história com vergonha, troça, carinho, e acredito, um pouquinho de orgulho na miúda, muito nova e muito baixinha, que punha os jornalistas na linha. Guardo-o com o maior respeito, admiração, cuidado e carinho também.

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Ela, outra vez

A insónia, sim. Outra e mais outra, outra vez. Fases. Vou ler. A Rapariga que Roubava Livros, de Markus Zusak, As Tatuagens de Miguel Ângelo, de Sarah Hall, ou Asfixia, de Chuck Palahniuk? Também tenho aqui à mão: «Mao, a História Desconhecida», de Jung Chang e Jon Halliday... são só 855 páginas. Sei, estou só a dar uma de erudita, informada e actualizada, vou ler mesmo, o Palahnihk, o mesmo do Clube de Combate... «Está cheio de cenas de sexo», disseram-me, «bom sexo».

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Ideias [4]

E uma almofadinha para o rato? A tendinite está a pedir... Tem que ser ergonómica, desculpem lá. Tia que é tia, facilita a vida... Amanhã há mais.

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Ideias [3]

Qualquer moleskine. De preferência sem linhas*, para rabiscar. Há uns próprios para desenhar, tipo Storyboard notebook, Ruled Journals, Van Gogh Sketch-book, watercolour notebook... Preto, de cor, grande, médio ou pequeno, tanto faz.

*Desculpa lá, maibelha.

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Ideias [2]

Throttleman, sim. Estão a ver o casacucho da piquena. Esse mesmo. De camurça e castanho. Marrom, se quiserem.
Já o vi no Cascais Shopping. Médio ou Large, depends.

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Ideias [1]

Entrar no site e seguir os passos: Hera, senhora, a antepenúltima sandalete. A preta, sim, para atar atrás, não tem o que enganar. By the way, é o número 35, faz favor.

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Contagem decrescente

Faltam sete dias, sete. Uma semana. De quarta a quarta. Apontar na agenda, por favor: A tia faz anos dia 28 de Maio. Não esquecer. Muito importante.

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Geometria variável #21

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A tarada num carro

aaaaaaEu não minto
aaaaaaEu invento
aaaaaaE se tomo vinho tinto
aaaaaaLogo me esquento!
aaaaaaQuando sinto,
aaaaaaEu tento.
aaaaaaPercorro o labirinto,
aaaaaaBusco o vento.
aaaaaaArranco o teu cinto,
aaaaaaDeixo-te sedento
aaaaaaAí vejo o teu pinto
aaaaaaE sento!
aaaaaaAna C. Pozza

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Coisas sobre posts e blogs para seguir à risca

1. Fugir da primeira pessoa do singular.
2. Tentar não usar o ponto de interrogação.
3. Fazer legendas, sempre que possível.
4. Utilizar outro tipo de letra para ficção.
5. Utilizar o itálico para palavras dos outros.
6. Seguir a minha intuição - quando sinto que vai dar merda:
6. DÁ MERDA!

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20.5.08

Geometria variável #20

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O que o mundo mudou

Estive a ler uma Crónica Feminina, de 1979, (ver os post em baixo) uma revista de referência para as nossas mães e avós. Ao folhear as páginas desta revista encontrei um mundo que já não corresponde ao nosso, apesar de algumas das preocupações da altura serem exactamente as mesmas de hoje, como a celulite, as dietas, o amor.
Encontrei páginas sobre o sonho de toda a dona de casa emancipada; Dicas sobre leis; Contos de amores impossíveis que acabavam em lágrimas; O Champoo [assim mesmo com dois ós] Sunsilque que se vendia em bisnaga; Cartas de leitoras espantadas com as fantásticas dicas de beleza da revista; A mulher que se queria moderna e no «rigor da moda»; Dietas contra a flatulência e contra a azia com nomes surreais como «Magnésia Bisurada»; Batedeiras eléctricas por 197$00; Remédios contra as formigas; Anúncios a aluguer de «lindos toucados para uma noiva feliz»; Vestidos de terylene com «padrões exclusivos»; Cabeleireiros, que anunciavam chegar do Salão de Moda de Paris, «acompanhados de sua esposa»; Anúncios a sopas concentradas «de paladar português»; Histórias de rainhas e de princesas de uma «Europa longínqua»; Fotonovelas onde elas sofriam arduamente de amor e eles ficavam com o papel do mau da fita; O Colgate a 5 escudos; Dicas para deitar os filhos cedo e jantar «aliviada» com o marido; Notícias sobre vedetas portuguesas (Laura Alves, Raul Solnado e Deolinda Rodrigues); Notícias sobre vedetas do estrangeiro (Burt Lencaster, Audrey Hepburn e Frank Sinatra); Novidades literárias onde se destaca a vida e a obra de Bocage e o fascículo da revista Lumen; Uma página onde as leitoras podiam publicar as fotos do seu casamento (por apenas 50$00 em dinheiro ou em selos de 1$00); Dicas de dietas à base de ananás; O sabonete Lux o qual «9 de cada 10 estrelas usam»; Anúncio ao Café Puro «porque a mulher de hoje toma café!»; Sugestões para «alindar a sua casa»; Os mais modernos processos de tratamento contra a celulite na Madame Campus; Poemas religiosos; E «O cantinho da leitora» onde as pessoas podiam enviar as fotos dos filhos (que são todos umas riquezas da sua avó)... Enfim, Crónica Feminina, uma espectacular revista para animar a nossa próxima quinta-feira.

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Crónica Feminina III

Um anúncio:
Quando as raparigas modernas conversam... discutem com naturalidade e franqueza problemas que as suas avós jamais se atreveriam a mencionar! Como por exemplo a higiene pessoal e a importância de escolher os pensos higiénicos mais confortáveis. É por isso que as raparigas modernas de todo o mundo usam MODESS. MODESS o absorvente de qualidade. Somente 15$00.
in Crónica Feminina (Setembro 1979)

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Crónica Feminina II

Uma página para eles:
As mulheres não se contentam com ser amadas, querem ser preferidas. As palavras de amor satisfazem, por isso, ao mesmo tempo, o amor e o amor-próprio, além da necessidade contraditória de romanesco e de segurança que persegue os corações femininos. Para aqueles que têm pouca imaginação e muito desejo de agradar, transcrevemos nesta página algumas frases que aconselhamos aos apaixonados tímidos:
«É estranho. Desde que a conheço, todas as outras pessoas me aborrecem...»; «E dizer que eu sorria quando me falavam de amor! Estou bem castigado...»; «Talvez não acredite mas antes julgava que não tinha coração...»; «Depois que te conheço, as pessoas que não amam fazem-me pena...»
in Crónica Feminina (Outubro 1979)

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Cronica Feminina I

Dicas de beleza:
Deixámos de estar no tempo em que as raparigas se viam ao espelho num vidro de uma janela e se pintavam às escondidas. A liberdade é uma grande escola e a beleza uma grande paciência. Excessiva naturalidade é encarada como negligência, demasiado coquetismo por pretensão. É preciso encontrar um ponto de equilíbrio entre a selvagem e a vedeta.
É preciso respeitar a personalidade de cada uma e o formato do rosto, como reparar no facto de alguns artistas terem feito de um defeito uma forma de encanto pessoal: o lábio amuado de Brigitte Bardot é, nos tempos modernos, o que foi no tempo de César, o nariz de Cleópatra.
Nem sempre é fácil sabermos como somos. A beleza é um campo em que as ilusões são proibidas.

in Crónica Feminina (Dezembro de 1979)

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19.5.08

Geometria variável #19

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Casamento I

Ele já não implica com ela por não gostar de Corto Maltese, de se emocionar com Dali, Picasso não a comover ou odiar Klimt. Não suportar a Bjork, Leonard Cohen ou Cat Stevens. Já nem liga ela não decorar nomes ou números de telefone ou a recorrer à piada escatológica para evitar silêncios, principalmente, nos jantares em família. Já não lhe interessa que clássicos ela leu ou que prefira filmes do Vin Diesel a Jacques Tati para rir à gargalhada. Já não estranha que ela adormeça nos «Eleitos» ou nos Kill Bill. Que mexa nos pés ou ande descalça. Já não o entristece que ela não goste de flores, que não coma verdes ou tomate. Nem de como a música clássica não a acalme, pelo contrário, a enerve. Já não lhe interessa que ela o ame quando, finalmente, adormece, e que o odeie logo a seguir porque ressona. Despreza que ela lhe responda a elogios com troça. Odeia a sua resposta certeira, certa, como um alvo, e que o deixa sem palavras. Ou então, que não responda. Não gosta quando ela separa a cebola no prato, abra as suas panelas ou cheire os seus cozinhados. Não compreende que não atenda o celular porque não lhe apetece, só isso, sem outra explicação. Nem quando se cala durante horas, dias, semanas. Que durma até tarde, tarde das horas, meio-dia, uma, duas. Que passeie seus cigarros pela casa. E o que a incomoda hoje, não a aborrece amanhã. Estranha que não acredite nela... ou nele? Que tenha frio e não busque um casaco. Incomoda-lhe o sudoku e o comer na cama. E não aguenta mais que ela adie, sempre, e mais uma vez, não conseguir adivinhar o que ela pensa ou saber como vai reagir.
Ele não dá conta do quanto já não a suporta.

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18.5.08

Voyeurismo

mmmmmmmmTe olho
mmmmmmmmme molho
mmmmmmmmLeila Míccolis

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Melão

É, calha a todos... Parabéns a quem de direito.

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Chão é cama

mmmmO chão é cama para o amor urgente,
mmmmamor que não espera ir para a cama.
mmmmSobre tapete ou duro piso, a gente
mmmmcompõe de corpo e corpo a úmida trama.

mmmmE para repousar do amor, vamos à cama.

mmmmCarlos Drummond de Andrade

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Geometria variável #18

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Conversas de gajas

– Não, não, não concordo em nada com vocês. Homens lêem blogs sim, espiolham desktops, vasculham e-mails, descobrem recados nas entrelinhas, se interessam, procuram. Não acho que sejam esses seres amorfos de quem falam. Eles têm curiosidade sim, e também fazem essas coisinhas displicentes que atribuis só a nós – mulheres. Não, não confio. Não confio o meu celular, não confio a minha caixa de mensagens – não facilito. Vocês já leram a poesia do Mexia? O homem está sempre a abrir gavetas... Isso deve querer dizer alguma coisa, não?

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17.5.08

Acontece que eu sou baiano

Acontece que eu sou baiano,
acontece que ela não é

Mas tem um requebrado pro lado
minha Nossa Senhora, meu senhor São José
Essa que tem um requebrado pro lado
minha Nossa Senhora, ninguém sabe o que é

Há tanta mulher no mundo,
só não casa quem não quer
por que é que eu vim de longe,
pra gostar desta mulher

Essa que tem um requebrado pro lado
minha Nossa Senhora, meu senhor São José
Essa que tem um requebrado pro lado
minha Nossa Senhora, ninguém sabe o que é

Acontece que eu sou baiano,
acontece que ela não é

Já plantei na minha porta, um pezinho de guiné
Já chamei um pai-de-santo, pra benzer essa mulher

Essa que tem um requebrado pro lado
minha Nossa Senhora, meu senhor São José
Essa que tem um requebrado pro lado
minha Nossa Senhora, ninguém sabe o que é

[Música que Jorge Amado pediu da Dorival Caymmi para conquistar Zélia Gattai]

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Geometria variável #17

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O mais belo diálogo do cinema adaptado à minha história

- Quantos homens esqueceste?
- Tantos quantas as mulheres de que te lembras.
- Não te vás embora!
- Já não consigo fugir mais...
- Diz-me uma coisa simpática.
- Que queres ouvir?
- Diz-me que esperaste todos estes anos.
- Esperei todos estes anos.
- Que morrerias se eu não voltasse.
- Morreria se tu não voltasses.
- Que ainda me amas.
- Ainda te amo.


M&F (2008)

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Sonho

Agora ando numa de vos contar os meus sonhos. Pois bem, esta noite sonhei que ganhava o euromilhões. Assisti à tiragem das bolas em directo na tv e vi os números um a um a baterem certo com os meus. Não imaginam a pica que aquilo dá! E era só um sonho.
Entretanto era ludibriada por um senhor muito alto, de olhos azuis, barba rala, com ar de pirata, que me tirava o talão premiado sem eu dar conta e ficava com o meu prémio. Eu não podia dizer nada porque no talão não vem lá nenhum nome escrito. Como vêem até nos sonhos é tudo um drama.
Ainda não vi os números da sorte desta semana. Se calhar estamos milionárias e eu aqui em camisa de dormir em frente ao computador. Tarde de caipirinhas? Eu vou já para lá para ver se fico morena até Julho ;-)

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16.5.08

Lourenço, Lourenço

Hoje fui à escola buscar o Tomás. Assim que cheguei, um dos amiguinhos dele – o Lourenço – apareceu espavorido: «Mãe do Tomás, compra-me uma corneta do Porto!» «Ok, mas eu não sou a mãe do Tomás, sou a tia.» «Ah, são iguais.» Querido Lourenço, quando cresceres vais ter muita sorte com meninas, tu és todo um charme... a diferença entre mim e a mãe do Tomás são mais ou menos uns trinta quilos, ela nos peso pluma, eu nos pesados. «Claro, Lourenço, que vou comprar-te não uma mas várias cornetas do Porto... E logo do Puorto, rico menino. A tia do Tomás gosta muito do Lourenço, a tia do Tomás, a partir de hoje, faz todas as vontades ao Lourenço, a tia do Tomás elege o Lourenço o segundo menino mais lindo da escola; A tia do Tomás, na segunda, vem dar-te todas as cornetas. O que quiseres, lindo Lourenço.»

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Mama mia


Reparem bem no Doutor Casa.
Se quiserem saber mais sobre a artista vão aqui.

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Ó miúdas, afinal o que se passa? A maibelha tem andado muito ocupada – vejam lá, a trabalhar! A R, preocupada, já sonha que uma de nós vai fugir; A TS chateadinha de todo; A Elle agarrada aos “pratos”. Miúdas, vamos lá a ver se a gente se entende, proponho um encontro para nos reestruturarmos. Sabem o que acho? Estamos a precisar de mudar de ares, de dar uma volta a isto tudo e de assuntos novos. E porque sou a maibelha, vamos começar já.

TS, a partir de hoje, deves atender sempre o telefone às meninas – ontem deste cabo de nós;
R, queremos uma data definitiva – sabes bem para quê;
Elle, desculpa não termos ido ao teu aniversário;
P, começar a tomar vitaminas.

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Declaração de amor

Hoje sonhei que estava no aeroporto sozinha e que me ia embora de Portugal. Carregava uma enorme mala que levava lá dentro uma estátua de um guru (o guru que a Tia criou para a novela dela). Estava feliz e triste ao mesmo tempo. E, acima de tudo, sentia-me sozinha. Mas já não me lembro se isso era uma sensação boa ou má.
Também não me lembro para onde ia, mas sei que ia para longe e que ia ter muitas saudades vossas. Antes de embarcar ainda olhei à volta para ver se vos via no meio da confusão do aeroporto, mas nada. Entrei para o avião tristíssima a pensar que vocês se tinham esquecido de se despedir de mim, mas afinal tinham-se atrasado e lá apareceram esbaforidas a correr e a acenar na plataforma do avião. Não sei se ficamos a rir se a chorar. Ou se as duas coisas.
Depois fui parar a um sítio com montes de arranha-céus. As ruas eram caóticas, cheias de gente com roupas estranhas, carros, fumo, barulhos, bicicletas e animais. Parecia que estava num filme de ficção cientifica (e eu tenho fobia a ficção científica). Não me lembro do resto do sonho.
É claro que isto não passa de um sonho estúpido (nem sei bem porque é que vos estou a contar isto). Mas depois fiquei a pensar que este sonho pode muito bem ter sido um sinal. Um sinal de que devemos MESMO aproveitar já que estamos TODAS aqui no mesmo país. Porque a qualquer momento, pode-nos muito bem dar um “váipe” e uma de nós ir sei lá para onde – e assim, ao menos, soubemos aproveitar o tempo enquanto estivemos aqui todas juntas.
Sim, isto é uma declaração de amor a vocês as três: TS, P e Elle.

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Nereida vs Celulite

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Barcelona... promete

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Mais um P de dia [2]

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Geometria variável #16

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15.5.08

Coisas mínimas III

Devo um e-mail – não me esqueci – e um telefonema; Devo uma reunião com a professora da Maria; Tenho que ir aos correios enviar um certo cd que tenho aqui – só eu não consigo chegar ao Brasil; Devo uma visita à minha avó, vinte cêntimos ao Sr. Artur pelos cigarros de ontem, e uma explicação à Elle por não ter aparecido... Devo ir pintar o cabelo de loiro.

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Coisas mínimas II

Sabem aqueles joguinhos estúpidos que nos enviam por e-mail? Aquele monte de pps e hfdujfu cheios de perguntas rápidas e “sábios” conselhos, sabem? É, um ou outro sempre faço, e desta vez calhou-me a «música na sua vida»... Resultados: «Você é “Vambora” de Adriana Calcanhoto»; E “Vamos Comer Caetano”, também de AC, «o que você pensa da vida». Isto podia querer dizer muita coisa... ou nada, literalmente NADA.

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Coisas mínimas

Hoje acordei tão chateadinha, tão chateadinha... Chururu, pra baixo, nhónhó... Achei que era da chuva, depois por ser quinta e não haver quinta, depois pela inércia, depois pelas saudades, depois pelo desânimo, depois pelas coisas por acabar, depois pela falta do que fazer, depois pela cor do dia, depois por ele ou ela, por minha causa... Depois lembrei! Estou naqueles dias que não escolhem dia nem hora, só isso. Já estou muito mais bem disposta.

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Saudade

De quem é esta saudade
que meus silêncios invade,
que de tão longe me vem?

De quem é esta saudade,
de quem?

Aquelas mãos só carícias,
Aqueles olhos de apelo,
aqueles lábios-desejo...

E estes dedos engelhados,
e este olhar de vã procura,
e esta boca sem um beijo...

De quem é esta saudade
que sinto quando me vejo?

Gilka Machado

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Para quem não entende as GV

Um desafio por mês. Todos os dias um post. Em Maio gramam com as geometrias, para Junho logo se vê. Terapia ocupacional, disciplina... sei lá!

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Geometria variável #15

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14.5.08

Pusia... para a Elle que faz anos


É tudo bom... os cenários, o guarda-roupa, a colcha, a toalha à cabeça, «os amigos», o vestido cor-de-laranja, o beijo «afogado», a toilette de ganga a fazer pandam, o despertador, as rotações da câmara, o salto gracioso da mais cheiinha, a coreografia, a gaivota, o pôr-do-sol, as mãozinhas ao alto, o nome do duo e, claro, a pusia... Dica da Tia Cremilde.

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Lobotomia a uma loira


Para o velhinho...

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"Ó pá, não tem nada a ver..."

Ainda e acerca de uma certa fotografia que gravita nos nossos e-mails. Marty Feldman em Young Frankenstein, de Mel Brooks... googalaizit and you will see... faltam os óculos.

PS: Agora vendo com atenção, de boné, lembra-me o Dr. House.

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Geometria variável #14

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Parabéns, Elle!

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13.5.08

Convite

Querem saber como é que 7 mulheres com pouca experiência nos pratos mas muita genica na selecção musical se desenrascam como DJs? A entrada é livre e a festa vai das 23h59m até às 04h01m (horas exactas). Dona Cola, Dona Summer, Dona Elle, Dona Kitch, Dona Tella, Dona Lidl e Dona Slow prometem boa música, alguns "pregos" (para vocês poderem assobiar à vontade) e muita animação. Para não dançar vai ser mesmo preciso trazer pedras para pôr nos sapatos... Passem o convite aos vossos amigos e apareçam. [texto della]

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Amante das letras

ssssNão te importas com os homens que dormem comigo;
ssssmas morres de ciúme
ssssdos versos que faço pra eles...
ssssLeila Mícollis

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Geometria variável #13

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Olha, elas voltaram... pelo menos uma. E cheia de vernáculo. Esbaforida, eléctrica. Nada como tirar os esqueletos do armário. Tirar-lhes o pó – espaná-los. Certo? E agora de volta, vamos lá... Amanhã, ella faz anos. Que vamos fazer?

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Amo a minha família

Na minha família é só “quadrinhos” de miséria. E, para perceberem bem a coisa vou passar a descrever um a um cada personagem.

Na família da minha mãe tenho: Uma tia hipocondríaca que passa a vida nos hospitais; Um tio bipolar que se auto-internou várias vezes, e que faz telefonemas de uma hora (onde nos lê vários artigos do Público e dá a sua opinião); Outro tio ninfomaníaco que se atira a tudo o que é mulher e conta todos os pormenores nos jantares de Natal (de ménages a sei lá); Uma tia viciada em jogo e compras e que já não aparece há anos a não ser para pedir dinheiro, almofadas e mantas para se ir matar; Nesta família há um primo que nunca conheci; duas primas que rezam terços na missa, que se orgulham de terem casado virgens e andam ao despique para ver quem é que tem o carro e a casa mais caros; Uma prima ninfomaníaca que só fala de rapazes desde os oito (filha do tal tio ninfomaníaco); E duas primas e um primo que nunca assumiram a sua homossexualidade e que falam em namorados como se alguém acreditasse nisso (agora a mais nova – a minha prima preferida – já se assumiu); Havia também um tio-avô viciado no jogo que gastou a fortuna toda no casino e uma tia-avó (mulher deste) que ficou louca com tanto stress – coitada – uma “espécie” de Alzheimer, diziam os médicos. Sempre que a ia visitar, encontrava-a à procura do sal na cama ou das chávenas do chá no frigorífico.

Na minha família mesmo tenho: Uma mãe que, agora depois de velhinha, até é bem disposta e divertida, mas passou a vida toda deprimida e encharcada em comprimidos (os quais a minha irmã roubava e ia parar ao hospital vezes sem conta para fazer lavagens ao estômago); Um irmão “nerd” que nunca saía de casa e só jogava xadrez; E outro que se meteu à frente de um computador e nunca mais de lá saiu; A tal irmã dos comprimidos era a melhor aluna da turma – a filha exemplar –, até ao dia em que chegou a casa completamente punk e a dar nas drogas químicas durante um ano; Um pai mitómano, que em todas as histórias foi sempre o melhor, o herói, o campeão (no ténis, no rugby, na natação, na vela, em tudo), que acha que domina todos os assuntos (desde a física nuclear ao Torrão de Alicante) e que põe as pessoas congeladas a olhar para ele (o que o ajuda a achar que sabe mesmo muito mais do que os outros, pois conclui que deixa as pessoas sem argumentos); Já para não falar de mim, o “quadrinho” que vocês conhecem, que aos 18 comecei a ter ataques de pânico, e de tanto os meus pais me levarem ao hospital decidiram, em desespero, deixar-me lá... (Sim, na ala de psiquiatria, a pensar que nunca mais da lá ia sair – tipo filme) e que perco metade do meu tempo com medo de tudo e mais alguma coisa e “em xenical”.

Pensavam que isto era mau? Esperem até ver o “quadrinho” maior: a família do meu pai: Do pai já falei, o tal mitómano que eu amo do fundo do coração, sempre bem disposto, o professor que todos os meus amigos adoravam. O meu pai foi sempre um “expert” em tudo, especialmente em jornalismo (telefonava-me a dar dicas sobre o ouro nazi, dicas que só ele entendia e não percebia como é que eu não «agarrava aquela cacha»). Agora que mudei de profissão, está sempre a dar-me ideias para documentários “espectaculares!” Apesar de tudo, o meu pai teve o bom senso de nos proibir ter qualquer tipo de contacto com esta família que aí vem, que é a dele. (Portanto vou falar-vos de pessoas que vi uma ou duas vezes na vida e que por acaso são meus familiares).
Vejam só: Os tios, irmãos do meu pai, um estava senil e não queria viver no norte (em casa do filho), longe da sua terra (Alentejo), um dia saiu de casa e nunca mais voltou... Até hoje. Durante meses o meu pai correu Portugal e Espanha com a fotografia dele; O outro tio deixou de falar com os outros irmãos por causa das heranças e morreu sem fazer as pazes com ninguém; A única tia levava tareias do marido alcoólico e quando ele morreu chorou baba e ranho pela falta que lhe fazia. Depois os filhos meteram-na em tribunal por ter “roubado” os próprios filhos (vendeu tudo o que tinham antes do marido morrer e passou para o nome dela); Os filhos dela também são uma desgraça: à mais velha a segurança social tirou-lhe os filhos; a outra deixou morrer o filho afogado na piscina (na mesma piscina onde depois, mais tarde, morreu outro primo da mais velha); outra teve um filho deficiente porque ela e o marido bebiam; outro primo é doente-ciumento e a mulher teve de fugir com as filhas para aquelas casas SOS vítima; outro é agarrado à heroína, ainda vive com a mãe e rouba tudo lá de casa para comprar droga.
Estão a ver bem? Depois admirem-se que eu esteja sempre em “drama, tragédia, e horror”.

E isto para vos dizer que, apesar de toda esta desgraça, a minha família nunca – mas nunca – se meteu na minha vida. Apesar de todos estes problemas, nunca houve nenhuma intriga sobre mim, os meus irmãos ou quem quer que fosse, nenhum mal entendido, nenhuma mentira, nada. Ninguém se chateou com ninguém. Achávamos que já havia problemas suficientes (para quê inventar novos?) e sempre nos demos todos bem. Os meus pais são os primeiros a apoiarem-nos em tudo e “estão lá” sempre que é preciso. Nós também estamos com eles sempre que precisam. Quando ficam doentes, lá vamos à vez e ao fim-de-semana (somos quatro, dá para ir um uma vez por mês). Ninguém na minha família leu ou lê o meu blog. Se alguém leu ou lê nunca teceu comentário ou fez julgamento sobre o que quer que fosse. Porque – apesar de tudo – cada um vive a sua vida sem se meter na vida dos outros e, acima de tudo, respeitando a vida e as opção dos outros. Estamos muitas vezes juntos, telefonamos sempre que um de nós tem um problema, preocupamo-nos, visitamo-nos, estamos lá nos aniversários, natais e festas e, todos os anos, em Setembro, fazemos um fim-de-semana todos juntos.

Depois de saber o que se passa nas famílias que eu conheço, cheguei à conclusão de que eu amo a minha família. Do fundo do coração. Apesar do “quadrinho”.

Ps: voltei em grande, desculpem...

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Tó estima

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Não resisto (inspirado no post da Tia)

Não resisto a homens de mais de um metro e oitenta, com pronúncia, nem a feios-giros de olhos atrevidos.
Não resisto a gagos, sopinhas de massa e, claro, não resisto a mitras giros.
Não resisto a andar descalça na praia, a ouvir o vento e a chuva na cama quentinha, e chorar sozinha a ver filmes românticos.
Não resisto a um livro que me cole a ele, a uma música que se cole a mim e que fica em “repeat” o dia inteiro para bem da minha alma e mal dos vizinhos.
Não resisto a trincas no pescoço, a beijos repenicados na barriga e a abraços muito apertados durante muito tempo.
Não resisto aos gelados da Avenida da Igreja, aos pastéis do Fruta Almeidas, aos bolos da Garret, à feijoada do F., ao Bacalhau da P. e a todos os cozinhados da TS (que, ao contrário do que se diz, cozinha e muito bem).
Não resisto a uma boa praia no calor tropical e a uma boa caipirinha do Buraquinho.
Não resisto a um pôr-do-sol na Lagoa do Fogo e a um banho de mar a ferver na Ponta da Ferraria.
Não resisto a crocodilos, a Madrid, a corpos com tudo no sítio.
Não resisto ao Velhinho quando faz de cão “de loiça” dos carros com a cabeça a abanar, nem quando faz de jogador futebol argentino.
Não resisto quando vejo um bebé, principalmente aqueles que pegam nos pés e os metem na boca.
Não resisto às gargalhadas da TS e da P, nem à transparência da Elle. Não resisto sequer ao bichinho da P - que, ao contrário do que se diz, é tudo charme.
Não resisto a uma boa quinta-feira.

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12.5.08

Meu Pequeno Dicionário do Não Resisto

Não resisto a abraços, a adiar e a beijos no pescoço... um baseado, chocolates, café, cigarros; Não aguento a dor nos outros; Endireito quadros tortos, emendo passos; Adoro os meus enteados; Não resisto à minha filha, nem a “flirtar”; O que tenho no bolso gasto; Leio horóscopos; Ir ao Ikea e não trazer nada, nem pensar. A inércia dá cabo de mim; Não resisto a uma cartada, aliás, a qualquer jogo. Nem a jesuítas; a lagostins, a macadamia da Häagen-Dazs ou a mostarda... Nem àquele olhar; Ao petit-gâteau da Parmalat ou a qualquer queijo; Não aguento uma folha em branco, tenho que rabiscar; Nem o sofá da Elle, tenho que deitar – superstições; Não resisto à tentação... a viajar, alguns vícios ou a você.

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Geometria variável #12

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Cheiro

ontem à noite ontem à noite
ontem à noite sonhei de corpo inteiro
ontem à noite – acordei com teu cheiro
ontem à noite Alonso Alvarez

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11.5.08

Geometria variável #11

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Dia das mães no Brasil...

... onde mora a minha.
Desenho “rapinado” à Rute a mãe do M. ,
porque sei que ela não se zanga.

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10.5.08

Geometria variável #10

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