Três de trinta
31.12.08
2008
Melhor: Filhos, os meus, os teus, os nossos. Todos os filhos. A eleição de Barack Obama. Os meus irmãos. Salvador da Bahia. Reunião dos irmãos maibelhos na Bahia. MaiLinda. MaiLouca. MaiLove. Os amigos. Cartão da FNAC. Os cozinhados de FJV. Superfície, de Rui Xavier. As viagens. Os “bichinhos” da P e R. A minha Bimby. Os desenhos da TS. Garrafeiras. Moca de Rio Maior. Os blogs das sobrinhas. O comando é MEO.
Pior: Ex’s, na generalidade. Pessoas que não sabem nadar. A crise. O PSD. O BE. Coisas que nos fazem sentir cotas. A eterna despedida dos Delfins. Os péssimos anúncios com o George Clooney. Reencontros natalícios. Malucos que são tudo menos malucos. Telefonemas às 06h. Erros cometidos sucessivamente. Memória curta. Famílias que insistem que malucos são os outros.
Etiquetas: [P] para lá de Godés
2008 - Frases e citações a reter
«Viram a Elisabete?»
Mai-belho-do-meio
«Gosto de fazer o que me sinta bem»
Cristiano Ronaldo
«Nunca esqueço uma cara,
Mai-belho-do-meio
«Gosto de fazer o que me sinta bem»
Cristiano Ronaldo
«Nunca esqueço uma cara,
mas no seu caso posso abrir uma excepção»
Groucho Marx
«Vou só ali tomar uma dose de 650 forte e já volto»
[R]
«Enspachei-me sozinha!»
[R]
«Sexo sem amor é melhor do que nada;
Groucho Marx
«Vou só ali tomar uma dose de 650 forte e já volto»
[R]
«Enspachei-me sozinha!»
[R]
«Sexo sem amor é melhor do que nada;
amor sem sexo, é uma enorme tristeza.
Na impossibilidade de reunir ambos,
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2008 - Drafts não publicados. Porquê? [5]
mmmmmAs time goes by
mmmmmMeu bem,
mmmmmMe chama de Humphrey Bogart
mmmmmQue eu te conto Casablanca.
mmmmmMe tira esse sobretudo;
mmmmmSobretudo, conta tudo
mmmmmQue eu te dou uma rosa branca.
mmmmmMeu bem,
mmmmmMe chama de Humphrey Bogart...
mmmmmTe dou carona em meu carro
mmmmmChevrolet — que sou bacana;
mmmmmTe levo, meu bem, pra cama
mmmmmFumamos nossa bagana;
mmmmmTe provo que sou sacana...
mmmmmTe faço toda a denguice:
mmmmmTe dispo que nem a Ingrid,
mmmmmTe dou filhos de montão
mmmmmSó pra te ver sufocar...
mmmmmMas me chama de Humphrey Bogart!
mmmmmFaço chover colorido
mmmmmComo num bom musical.
mmmmmTe chamo de Lauren Bacall!
mmmmmTe danço, te canto, te mostro,
mmmmmEntre as pernas, meu bom astral...
mmmmmTe deixo pro enxoval
mmmmmMeu chapéu preto de gangster,
mmmmmMil poemas de ninar...
mmmmmSó pra te ouvir sussurrar:
mmmmmComo te amo, meu Humphrey Bogart!
mmmmmTanussi Cardoso
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2008 - Drafts não publicados. Porquê? [4]
nnnnnnnnnnnnnDedo na boca
nnnnnnnnnnnnnchupo
nnnnnnnnnnnnno homem
nnnnnnnnnnnnnde outra mesa
nnnnnnnnnnnnnO meu
nnnnnnnnnnnnnbebe
nnnnnnnnnnnnncerveja.
nnnnnnnnnnnnnEveraldo Vasconcelos
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2008 - Drafts não publicados. Porquê? [2]
Esclarecimento ou talvez não [13.02.2008]
Amiguinhos, vamos lá ver se percebem duma vez por todas. Nós (mulheres) também gostamos de sexo, logo também gostamos de o praticar. Estão a seguir-me? Não está a ser difícil, pois não?
Assim e tal como vocês TAMBÉM GOSTAMOS DAS QUECAS SEM CONSEQUÊNCIA. LÁ PORQUE DEMOS UMA QUECA NÃO QUER DIZER QUE TEMOS QUE CASAR COM VOCÊS. Perceberam? E se, no dia seguinte, enviamos uma msn porque passámos um momento íntimo e bom, continuamos a não querer casar com vocês.
A partir de agora podem fazer o favor de ser homenzinhos e de comportarem como tal!
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2008 - Drafts não publicados. Porquê? [1]
Isto não anda mal - está péssimo! [10.02.2008]
«Quase metade dos homens britânicos desistiria do sexo por seis meses em troca de uma TV de plasma de 50 polegadas, informou uma pesquisa nesta sexta-feira. Um quarto dos entrevistados afirmou que pararia de fumar, e quase o mesmo número de entrevistados abdicaria do chocolate.»
Ou seja, mais depressa se desiste do sexo do que de chocolate ou deixar de fumar. Isto é que é vender a alma ao diabo. Estás a ver ARf, como queres que não esteja a perder a fé nos homens? Bem sei que são ingleses, mas a moda pega. Pega, pega. Isto não anda mal, isto está péssimo. Olhem, vou fumar um cigarro, comer chocolate e aprofundar a leitura do meu presente.
«Quase metade dos homens britânicos desistiria do sexo por seis meses em troca de uma TV de plasma de 50 polegadas, informou uma pesquisa nesta sexta-feira. Um quarto dos entrevistados afirmou que pararia de fumar, e quase o mesmo número de entrevistados abdicaria do chocolate.»
Ou seja, mais depressa se desiste do sexo do que de chocolate ou deixar de fumar. Isto é que é vender a alma ao diabo. Estás a ver ARf, como queres que não esteja a perder a fé nos homens? Bem sei que são ingleses, mas a moda pega. Pega, pega. Isto não anda mal, isto está péssimo. Olhem, vou fumar um cigarro, comer chocolate e aprofundar a leitura do meu presente.
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30.12.08
Amante ideal
Todas as noites encontro-me com ele no meu quarto, na sala, no escritório. Ele está sempre quente e disponível. Não, não me refiro ao meu marido. Falo do meu aquecedor que volta sempre para mim no Inverno. A óleo, a gás, who cares!
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Princesas e rainhas
Naquela noite M. desenhou toda a gente: as primas, as tias, o pai, os irmãos a mãe. As meninas eram todas muito lindas, todas de cor-de-rosa, laços, colares e tutus. Eram todas princesas, bailarinas ou rainhas. Quando M. me mostrou a família toda elogiei o seu talento incrível para o desenho. Foi aí que M. pensou que se calhar eu também gostaria ter um desenho dela e perguntou-me no seu tom queridinho de menina de 9 anos: "Também queres que eu te desenhe?" Aceitei logo. Já estava a ver o desenho na porta do meu frigorífico ao lado das fotos e dos postais.
Quando M. acabou e me entregou o desenho enrolado num canudo estava à espera de tudo. De tudo menos daquilo: eu era uma streaper de meias de rede, ligas, soutien preto e com umas inacreditáveis "bubies" felinianas. Estava sentada numa poltrona, tinha os lábios cheios de baton vermelho e até tinha chicote!
M. olhou para mim com aqueles olhinhos pestanudos a piscar e disse-me: "desenhei-te sexy como o V. nunca te viu... Mas quem sabe um dia poderás surpreendê-lo e vestires-te assim...?!"
Aquela miúda é demais. As outras são todas princesas e rainhas e eu streaper.
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26.12.08
24.12.08
23.12.08
Transa Atlântica
«Não é a mesma coisa foder de um lado ou de outro. Amar é igual; falar percebe-se; dizer é mais difícil do que contar. Nem o mar é como se vê; apesar de ser o mesmo. É tudo diferente. Mas aquele diferente bom, que dá para distinguir; que dá para perceber; que até dá para ser, durante um bocadinho, se se quiser.
Vestir e despir.
O romance de Mónica Marques, que se lê como se a vida conseguisse interromper-se para se ver, não é troca nem conciliação. Mantém a alma amada da distância e da vaidade e da tesão e do deslumbramento por atacado. É um livro de viagens entre ela e ela própria; entre ela e os outros; entre ela e nós, pela maneira como nos inclui e nos põe a ler.
Transa Atlântica é um livro onde se vai. É difícil sermos tão levados como ele nos leva. Não é só estarmos lá, no Rio, sem sairmos daqui. É sairmos daqui e não estarmos em lado nenhum senão para onde nos levam os enlevos e os enfados da autora. Sempre depressa. Sempre com graça. Sempre com uma verdade desconcertante.
O Rio é mesmo assim como ela diz. Para um português. Ou para um carioca. Ou para um português que acarioca, como nenhum carioca pode aportuguesar.
Nem tão-pouco o jogo entre um estado e outro e as viagens-relâmpago entre seres - estar aqui; ser aquela pessoa; estar cheia de saudades; ser feliz - é perigoso ou virado para si mesmo. Não. É uma vontade. É uma delícia.
É como viajar sem a chatice de viajar - e o que é mais raro e bonito - sem chegar a ser viagem; sem o pormenor monótono ou o exótico afastador. Todo o romance está unido por uma inteligente correria que não tem medo de nada - nem de sentir, nem de pensar, nem de dizer. E é muito bem sentido; muito bem pensado e muito bem dito.
Uma vez que se vá, já não se volta. Ou antes: já não se deixa de estar sempre a ir e a voltar. Ao Rio e a este romance encantador.»
Vestir e despir.
O romance de Mónica Marques, que se lê como se a vida conseguisse interromper-se para se ver, não é troca nem conciliação. Mantém a alma amada da distância e da vaidade e da tesão e do deslumbramento por atacado. É um livro de viagens entre ela e ela própria; entre ela e os outros; entre ela e nós, pela maneira como nos inclui e nos põe a ler.
Transa Atlântica é um livro onde se vai. É difícil sermos tão levados como ele nos leva. Não é só estarmos lá, no Rio, sem sairmos daqui. É sairmos daqui e não estarmos em lado nenhum senão para onde nos levam os enlevos e os enfados da autora. Sempre depressa. Sempre com graça. Sempre com uma verdade desconcertante.
O Rio é mesmo assim como ela diz. Para um português. Ou para um carioca. Ou para um português que acarioca, como nenhum carioca pode aportuguesar.
Nem tão-pouco o jogo entre um estado e outro e as viagens-relâmpago entre seres - estar aqui; ser aquela pessoa; estar cheia de saudades; ser feliz - é perigoso ou virado para si mesmo. Não. É uma vontade. É uma delícia.
É como viajar sem a chatice de viajar - e o que é mais raro e bonito - sem chegar a ser viagem; sem o pormenor monótono ou o exótico afastador. Todo o romance está unido por uma inteligente correria que não tem medo de nada - nem de sentir, nem de pensar, nem de dizer. E é muito bem sentido; muito bem pensado e muito bem dito.
Uma vez que se vá, já não se volta. Ou antes: já não se deixa de estar sempre a ir e a voltar. Ao Rio e a este romance encantador.»
Miguel Esteves Cardoso
Texto de apresentação de Transa Atlântica de Mónica Marques
Lisboa, Dezembro 2008
Texto de apresentação de Transa Atlântica de Mónica Marques
Lisboa, Dezembro 2008
Sudexpress
Fui a Hendaye e regressei no Sudexpress, um comboio cheio de emigrantes destruídos, na maioria homens, a cheirar a álcool e a suor, com falta de dentes, com problemas de saúde e de solidão. Homens que dividem quartos com outros homens, que trabalham nas obras, em fábricas, em quintas e em todos os trabalhos duros que os franceses não querem fazer. Homens com saudades das mulheres e dos filhos que deixaram em Portugal e que é por eles e para eles que trabalham e vivem longe. Homens tristes e sacrificados. Homens que choram.
Também haviam as famílias. Famílias de emigrantes cheias de filhos que não sabem falar uma palavra de português. Famílias que ficavam felizes por nos verem ali, por também sermos portugueses, por estarmos ali com eles, a filmá-los, a dar-lhes atenção.
Todos queriam ser ouvidos. Falavam da crise com um pesar maior do que o dos noticiários da tvi. Falavam de França numa mistura de rancor e agradecimento. "A França", diziam todos. "A França", assim, no feminino, como se de uma mulher se tratasse. "A França é boa", "a França ajuda muita gente", "foi graças à França" que conseguiram "pôr os filhos a estudar". Mas "a França" também é o sítio onde não queriam viver, o sítio que lhes tirou a família, o sítio que lhes tirou Portugal. Foram para "a França" "por obrigação", "para ter uma vida melhor", "para poder criar os filhos". Em Portugal isso seria impossível.
Os portugueses que viajam no Sudexpress não falam português, não falam francês. Falam uma salganhada que às vezes não se entende. Mas sabem bem o que gostariam dizer. Têm "mais anos de França do que de Portugal". Tiveram a oportunidade de se nacionalizar franceses, mas não quiseram porque acima de tudo sentem-se portugueses. Apenas e só.
Portugueses que tiveram uma vida miserável em Portugal, que se viram obrigados a sair do país para não passarem fome e que, apesar de tudo isso, é a esse mesmo Portugal que regressam todos os anos cheios de saudade. É a esse Portugal que sonham um dia regressar. Os filhos pródigos de Portugal.
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19.12.08
18.12.08
17.12.08
Eis a razão
"- Este ano vou voltar outra vez a fazer anos.
- Outra vez, não.
- Sim. Não posso escapar. Subtrai mil novecentos e trinta e três de mil novecentos e oitenta e quatro e não há maneira de contornar, são cinquenta e um.
- Claro que não podias ignorar isso totalmente. Porque é que o levas tanto a sério?
- Tu, que estás sempre a chorar-te e a gemer por teres trinta e quatro.
- Eu sei a razão porque é que eu tomo isso muito a sério. Estou a perguntar-te porque é que tu o levas a sério.
- Porque a vida acabará em breve, eis a razão. Morrerei".
Philip Roth, "Traições"
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15.12.08
Para a R
«Para se ser um pai bem-sucedido, porém, há uma regra absoluta: quando temos um filho, não olhamos para ele durante os primeiros dois anos.»
Ernest Hemingway, A Boa Vida Segundo Hemingway,
Ernest Hemingway, A Boa Vida Segundo Hemingway,
A.E. Hotchner, Casa das Letras
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10.12.08
Fui ver... e não era a cachaça
As 10 bebidas que deixam as mulheres mais facinhas
1.º - Tequila (91%)
2.º - Vodca (79%)
3.º - Uísque (68%)
4.º - Gim (67%)
5.º - Rum (62%)
6.º - Cerveja (48%)
7.º - Conhaque (46%)
8.º - Champanhe (23%)
9.º - Vinho tinto (12%)
10.º - Vinho branco (9%)
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9.12.08
6.12.08
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5.12.08
4.12.08
3.12.08
Ir à fava
Hoje fui ao talho e só quando vou ao talho é que me lembro que devia ir mais vezes ao talho, já que o talhante é um belo pedaço (e é de carnes que falamos). Lá estava ele, com o seu ar gingão, sorriso malandro, pronto a piscar o olho a qualquer rabo de saia. Pedi-lhe carne para fazer favas para o jantar de amanhã e era só ver o mitra à machadada às carnes todas, zás! mesmo em cheio nos ossinhos do entrecosto que até dava gosto.
Pelo caminho lembrei-me da expressão que o meu pai usava muito quando era pequena, especialmente ao volante "vai à fava!" e que já não se usa nem por sombras. Será que os teenagers se matam a rir se dissermos "vai à fava!". Devem sentir mais ou menos o que o que nós sentíamos quando ouvíamos o"cruz credo!". (Enfim, coisas que me fazem sentir cota...).
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Parto-me a rir sozinha
Volta e meia vem-me à ideia a imagem do PL, a acordar de manhã, na sua casa em Lisboa, todo destruído da ressaca e enconcontrar a sua tia velhinha (que eu nunca conheci na vida) sentada na sua mesa da sua cozinha e a perguntar-lhe com o ar mais despachado do mundo: "O que procuras?" Para mim, a tia do PL é a mesma velhinha daquele filme que vimos muito foleiro, mas que tinha boa fodanga ("Terapia do Amor", com a grande Meryl Streep), que dava com a frigideira na cabeça. Macacos me mordam.
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Quem a viu e quem a vê
Gosto tanto das músicas desta senhora. Esperemos que se recomponha. Tenho uma vizinha que aos 29 anos começou a dar no álcool. Não vos digo nada.
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Carnatal
Tenho um computador novo e ando a passar tudo do velho para o novo. No meio das arrumações, descobri os nosso filmes do carnaval de 2008 em casa da Elle. Está lá a boa da Ana Malhoa, o fantástico Mitra da bola a fazer a barba com o i-phone e os risos da Maibelha e da Tia que dão cabo de mim.
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Maldade pura
Ainda não estamos em 2009,por isso ainda posso escapar à máxima do próximo ano (objectivo de 2009). Vi num site muito tolo (não sei fazer links neste computador...): separadosanascenca.blogspot.com
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Objectivos 2009
Aproxima-se 2009. Sem falta fazer a lista de objectivos para o próximo ano. Um deles é seguir a máxima: "What goes around comes around". Os outros logo se vê. Ainda tenho um mês para pensar nisso.
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Coisas que me fazem sentir cota
A minha vizinha de 18 anos tocar-me à campaínha para eu lhe pôr o piercing que ela não estava a ser capaz e que já tinha faltado à primeira aula por causa daquilo.
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Insiste, insiste, flecte, flecte [III]
Os Delfins vão apresentar o novo álbum A Solidão Do Sonhador e Outros Voos do Grande Urso Branco no Cinema São Jorge (Lisboa) no dia 13.
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2.12.08
Atacadão
O PL contou-nos que quando era miúdo, como não sabia onde era o clitóris «lambia por atacado. Meia perna, axila e virilha», gritava ele, quando nos contava esta história. O PL só podia dar em esteticista ou em relações públicas. Mais despachado que isto não há.
Mato-me a rir com as histórias do PL. Beijos para ele se nos estiver a ler.
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Eixos, sacadas e giros, quem quer descobrir, sentir e partilhar?
Hoje, recebi um mail para me inscrever numa «Aula especial de técnica... para mulheres». (Vinha mesmo assim com as reticência que o meu amigo Xico Zé tanto gosta.) O dito e-mail dirigido a mulheres com reticências trazia o seguinte texto: «Porque controlar o movimento, dominá-lo, é paradoxalmente, a única forma de dançar com liberdade, com expressividade, distinguindo a identidade de cada um. Para descobrir, sentir e partilhar o papel na mulher como agente activo e criativo que é. Sempre.» Lido isto, fiquei completamente tapa na pantera.
Quase no final do e-mail, numas letras encarnadas em caixa alta, vinha escrito: «eixo, postura, sacadas, dissociação, e giros...» (Assim mesmo com reticências.)
Eixos? Sacadas? Dissociações? Giros? What a f...? É que uma mulher como agente criativo que é faz logo associações de ideia. Sempre. Mulheres sacadas, mulheres nos eixos, mulheres com postura, mulheres dissociadas, mulheres no giro.
Mesmo no final do e-mail em jeito de P.S. vinha: «Não é necessária experiência prévia em Tango». Ah! Era um curso de tango que se tratava afinal.
PS: Elle: pra que é que te andas a matar com o curso de Dijéia quando o que está a dar são os eixos as sacadas e os giros... com reticências.
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