Tia says... [1]

Manual corno da Tia: Amigas, regra há só uma. Sejam as primeiras. Não há nada pior do que ser surpreendida. E, depois de já ter praticado, vai ver que é muito mais fácil relativizar. Tente, contudo, arranjar maneira de acertar, antes, alguns pontos. Dois apenas.
Normas básicas para a convivência pacífica do par de cornos lícito
Não vale: "Casos" com pessoas que possam tropeçar com os legítimos, e/ou com pessoas carentes ou não-controláveis; Levar ao cinema, passear, jantar fora; Mensagens de telemóvel, msn ou telefonemas de casa; E nunca, mas nunca, falar da família;
Vale: Sexo, como, onde e de que maneira quiser. (Salvaguardando, claro, o território do casal. Regra não quebrada se tiverem seguido qualquer dos pontos do Não Vale)
Em caso de secretárias e/ou clichés do género, barangas (mulheres muita feeias), reincidências ou quebra de alguma das normas acima citadas… tem direito sim, ao ataque de fúria, nervos e histeria. Mas não exagere, não se esqueça da reciprocidade.
Em caso de affairs continuados... lá está, onde entram mais que reincidências, jantares, almoços, conversas sobre a família, bilhetinhos, mensagens, cumplicidades e outros... Amiga, esqueça lá esse, dê-lhe um pontapé no cu e passe para o próximo. Uma coisa é ser corno consentido outra é ser corno sentido.

Quando a realidade supera a ficção

Conversas de gajas: «Foda-se… A gaja é um coirão. Porra, não bastava o cliché da amante-secretária-lá-do-escritório e ter que levar com ela nas “festas lá da empresa”, ainda é preciso descobrir que a gaja é feeeeeeeia como a merda…» «Feia, aquilo? Aquilo é um quadro de miséria. Tu já viste bem as roupitas? E a Tromba?» «Foda-se, nem a verruga lhe falta. E as perninhas? Já viste aquelas pernas? Não há pior do que joelhos juntos e calcanhares afastados.» «E o bujão? Já viste o tamanho da peida dela? E o soutien, dois números acima? E o cabelitcho, não gosta de champô?» «Porra, esquecendo a infidelidade, que não tem nada a ver com isto, o que leva um gajo a comer isto? O gajo até é giro, sei lá. Tem charme, um gajo conhecido… podia ter as gajas que quisesse, e vai-me com aquela. O que é que estes gajos têm na cabeça?» «É a teoria do está mais há mão...» «Ah, percebo, está ali à mão, mexe… salta para a chapa. Não importa se é um goraz, e um goraz sem olhos.» «Ou então entra na minha teoria: Visão sectária. Um gajo só vê por secções. Olha para uma gaja e pensa, gandas mamas. A partir daí sempre que olha para ela só vê as mamas. Não vê a merda que está toda à volta. Só vê as mamas, ou o cu, ou os olhos...» «É uma teoria, mas, conheces a outra?» «Eu conheço… Porra, outro quadro de miséria. Essa, por exemplo é só dentes. Tem uma dentuça toda esticada para a frente. Se eu fosse homem tinha medo que me fizesse bobós.» «Isso é uma das minhas teorias.» «Qual?» «É a de que elas fazem uns bons bicos…» «Gaja, acorda. Isso é um mito. Mais um mito. Não é pelos bobós que eles vão com elas. Esquece. Todo o mundo sabe fazer “bons” bobós.» «Mas, voltemos à outra, um dia vi-a na praia. Faz a apologia do corpo pêra. Estão a ver. Magra em cima e muita gorda nas ancas, com uma grande peidola. A mulher nem afundava… parecia um sempre-em-pé. E feeeeeeeeeia!» «Bem, e não é só ser feia... É feia e antipática. Do género, olha para mim, já que sou muita feia também sou muita antipática.» «Bolas, vocês não estão a ajudar. Feia e antipática, então porque vão lá?» «Sei lá, pelo intelecto é que não é... um dia apanhou um bilhetinho de uma outra que escrevia caos com “u”.» «Olha, essa deve ter qualquer coisa. Deve ser uma artista. É preciso ter imaginação para pôr “caus” num bilhetinho de amor.» «Gaja, não é nada do que estão a dizer. Eu continuo com a minha teoria. A teoria dos risquinhos no capacete. Estás a ver? O que interessa é a quantidade. Quantidade. Que se lixe a qualidade. Os gajos vão fazendo risquinhos no capacete e comparando-os com os dos outros. Ganha quem tiver mais risquinhos. Ok?» «E, eles, não gozam com os risquinhos uns dos outros?» «Não. Não ouviste o que eu disse. Quantidade. Para mais, eles não vão dizer uns aos outros: andas a comer uma gaja muita feeeeeeeia, porque senão vão ter que admitir que também têm a cota deles. Percebes?» «Porra, mas mesmo assim… Continuam sem ajudar. Por exemplo, estás a ver aquela?» «Aquela magra, de calções e botas. Aquela que é só sobrancelhas.» «Sim, aquele cinzeiro, essa é a do outro. Andava com esta há uns anos e a B sem desconfiar de nada.» «Quem, a B? Aquele avião de mulher?» «Sim. Essa, mesmo.» «Essa era, é, mesmo gira. A chamada, mulherão. Morena de olhos verdes. Vestia-se muito bem. Boazona.» «Porra, e o gajo punha-lhe os cornos com esta sobrancelha women? A mulher traça.» «Traça?» «Sim, o que fazes às traças? Não as matas pois não. Mas dás-lhes estalos e ela tem cara de quem precisa de estalos.» «Coitada da B. Olha, não entra em nenhuma das vossas teorias.» «Pois não, ele ficou com esta, não foi? Então só pode ser por amor.» «Amor? Mas ele já anda a comer outra, toda a gente sabe.» «Ainda bem que a B não está aqui para ver.» «Porquê? Ia fartar-se de rir. O gajo fez-lhe um favor. Ela agora está a viver fora de Lisboa, numa quinta com cavalos e com um bonzão 15 anos mais novo do que ela.» «Pois, mas ela é para as estatísticas.» «Como?» «É para as mulheres ficarem contentes. O par de cornos é universal, todos têm direito a eles, até as mais giras, mais boazonas.» «Que mazinha.» «Mas é verdade.» «Ok, ok. Mas mesmo assim, acho que devia haver uma retaliação ou qualquer coisa do género. Estão a ver. Um gajo não pode sair assim impune. Ok, que as relações são assim mesmo e o par de cornos é ponto assente para os dois lados. Mas tem de haver regras, caraças. Não é preciso humilhar assim uma pessoa. É preciso uma gaja assim tão feeeeia? Continuo a achar que deveria haver tipo uma APOC, Alta Autoridade Para o Par de Cornos. Estão a ver, uma tabela. Legislado. Abaixo disto não podes descer.» «Lá estás tu a baralhar as coisas. E não tem nada a ver com a infidelidade. Humilhação é para eles. Olha, a mim, bastava-me todos os dias lhe lembrar: comeste uma gaja tão feeia, mas tão feia. Até fazia cartazes que espalhava pela casa.»

Depois dos 30

As mulheres depois dos trinta mudam muito. Para o bem e para o mal...
Nunca na vida fui muito tarada por gajos. Era raro haver um gajo que achasse piada. As minhas colegas do liceu estavam sempre a gozar comigo por causa disto. Fugia dos bate-pés, detestava que me apresentassem gajos só naquela, nunca ia para a discoteca "curtir". Eu era mesmo difícil de agradar. As poucas vezes que achava piada a gajos eram sempre mais velhos e não me ligavam absolutamente nenhuma. Era tão raro achar piada a um gajo que até cheguei a duvidar da minha sexualidade. Pelo menos durante uns tempos...
Depois dos trinta tudo isto mudou. De há dois anos para cá que não vou a lado nenhum sem olhar para os gajos. Dou por mim no Feira Nova a mandar olhinhos aos mitras e a piscar olhos a polícias novatos no metro... (esses nunca sabem como reagir!)
Parece que aos trinta virei gajo. Ou a minha cabeça virou aquilo que em miúda achava que era a cabeça de um gajo.
No outro dia, estava a entrar numa portagem da A1Norte, quando reparo que o portageiro era "muita" tesudo.
Apanho rapidamente o porta-moedas (era eu que ia a conduzir) e, sem pensar, digo ao X (o meu marido): "Agora cala-te que o gajo da portagem é muita giro!" Mas digo isto como se tivesse a dizer: "Olha, passas-me o casaco se faz favor?" ou qualquer coisa do género.
Pois bem, o marido calou-se e eu sorri e fiz olhinhos ao portageiro enquanto pagava. Ele respondeu com um sorriso malandro. Quando arrancámos, X desabafou meio a gozar, meio destruído: "O que um homem ainda tem de ouvir!" E desatamos os dois a rir.
O que vale é que ainda há um gajo no mundo que me compreende. Ou pelo menos finge que sim...

Este é que dá cabo de mim....

Desculpem estar sempre a bater na mesma tecla, mas este miúdo é mesmo tesudo...

Hoje fui ao Feira Nova de Chelas, onde agora vou passar a ir todas as semanas...
Amigas: há lá cristianos ronaldos em todos os corredores! No corredor das bolachas, no corredor dos enlatados, no corredor da fruta. Há mitras em todo o lado!
Na fila da charcutaria encontrei o mais tesudo de todos. Tinha as sobrancelhas com aqueles cortes que os mitras usam (que se fazem à gilete), brincos de diamantes falsos e um fio de ouro com um corno (sim, um corno amigas).
Era mitra mesmo mitra, não era um fashion armado em mitra que eu a esses topo-os a metros de distância (pelos vistos está a pegar moda, apesar de eu ser absolutamente contra!).
Mal o vi meti-me assim de lado e eu fiz-lhe olhinhos (em inglês diz-se: "i give him the eyes" , expressão que eu gosto muito). Ele reagiu de imediato. Ficou louco, possuído. Não parava de olhar. Não parava sorrir.
Descobri que além do aspecto e de todo o ar, é isto que me agrada nos mitras: são muito fáceis de agradar e não conseguem (nem querem) disfarçar quando estão empolgados por uma gaja. Os mitras olham MESMO, sorriem MESMO, piscam o olho MESMO e - esperemos - tudo o resto MESMO.
Acho que se lhe dissesse:"como é que é?" ele nunca me perguntaria nada...
Até porque naquele estado, acho que nenhum mitra consegue articular frase alguma. Esperemos... (quer dizer, espero eu...)
Um dia eu digo-vos se esta minha teoria é verdadeira...

Once I had a farm in...

Buá

Tenho frio

Vilas do Atlântico, Bahia, Brasil

Amigas, agora percebo a baixa taxa de natalidade. Tenho o útero congelado. E ainda dizem que é o Inverno menos frio de alguns anos para cá. Eu quero a minha praia.

Escusava ter ouvido isto…

…ou, a coisa mais verdadeira que me disseram.
«Eu não finjo orgasmos.»
«Que pena. Era tão mais fácil.»

Mais uma coisa

Isto é para ter “conversas de gajas” ou é para ser politicamente correcta?
É que eu gosto de transar, detesto brochar, tenho as hormonas aos pulos, não quero pilas pequenas, odeio as palavras aleijar, afligir e espraiar, fui/sou corno, adoro gozar, não li os clássicos, gostava de ter orgasmos espontâneos, fui/sou infiel, gosto de mim, gosto de gajos, não gosto de tomate cru, não gosto de saladas, vivo há doze anos em "união de facto", tenho filhos, sou madrasta, não estudei filosofia, não tenho religião, detesto homens que choram, sou gémeos, cão e oxum apará, qualquer dia ”como” uma gaja, não gosto de erros ortográficos, não gosto de casas desarrumadas, adoro cartas, não sei o que quero ser quando for grande, às vezes sou Tia, e tenho como objectivo uma praia bahiana com caipirinha e "tapa na pantera", ah e, também, estou farta da sobriedade sobrevalorizada. Assim como a humildade, a cordura e a prudência. Uma vénia a Rititi.

Ah, e pelos vistos, estou com mau feitio. Ah, e adoraria ser assim todos os dias.

Quer transar?

[R], e acerca do Viggo, não é nada com “o que tu queres sei eu”, porque sei muito bem o quero e, muito menos, “era para a vida toda”. Estás sempre a implicar com os brasileirismos mas vivi lá três anos. E como queres que diga, “olhe, o senhor quer vir fazer amor comigo?” “Quer ir dar uma queca?” “Quer f…?” Desculpem-me, mas isto é que me parece desesperado. Para mais, não quero mais do que transar, muito menos “para toda a vida” e, ainda menos, levá-lo a jantar. Apetece-me transar, agora e com aquele. “Trepar” pode levar a outras interpretações. Como devo dirigir-me? Vá lá, ajudem. Ocorre-lhes alguma coisa melhor do que a simplicidade, sinceridade e sonoridade do “quer transar?” Outra coisa. Conselho de Tia. Se após perguntar “quer transar” lhe responderem “onde” e/ou “como” antes de “quero”, esqueçam. O gajo é um complicado.

E por falar em Ginja de Óbidos

Bolo de chocolate e Sementes de Papoila com Sabor a Cereja
(especialmente delicioso com Ginja de Óbidos)

Ingredientes
250 gramas de sementes de papoila
300 gramas de açúcar
60 gramas de amêndoas moída
100 gramas de migalhas
½ colher de chá de fermento em pó
9 ovos
sal qb

Método
Separar as gemas das claras. Adicionar 300 gramas de açúcar às gemas e mexer com uma batedeira. Adicionar as sementes de papoila. Em seguida, adicionar as migalhas, amêndoas moída e fermento em pó. Misturar todos estes ingredientes com a batedeira em velocidade baixa.
Em seguida, bater as claras em castelo com um pouco de sal. Em seguida adicionar à primeira mistura delicadamente.
Em seguida, cozer numa forma previamente coberta com papel vegetal durante aproximadamente 50 minutos a 180º. Depois de cozido, deixar o bolo arrefecer dentro do forno. Retirar bolo e deixar arrefecer. Cortar o bolo em três.

Preparar o Creme de Chocolate
200 gramas de manteiga
200 gramas de açúcar
200 gramas de chocolate preto
4 gemas
leite quente
Rum branco

Bater as gemas com o açúcar numa batedeira. Adicionar a manteiga, leite, rum e chocolate derretido em Banho Maria e continuar a mexer durante algum tempo.

Preparar o glacé de Chocolate
150 gramas de açúcar
50 gramas de manteiga
3 colheres de leite quente
200 gramas de chocolate preto

Colocar todos os ingredientes num tacho. Derreter e mexer durante alguns minutos.
Acabar e decorar o Bolo.

Será necessário:
Algum licor ginja com elas
Essência de chá preto

Colocar a primeira parte do bolo numa travessa redonda, molhe com o licor de ginja and essência de chá preto. Espalhar algum creme de chocolate e colocar algumas ginjas. Fazer o mesmo com a segunda parte do bolo e tapar com a última parte. Espalhar o creme de chocolate em cima do bolo e decorar segundo sua imaginação com glacé de chocolate e ginjas. Servir frio.

Festival Internacional de Chocolate - Óbidos
Receita - Maria Defée

Este é que dá cabo de mim...!

Regra de 3 simples [1]

Os mocassins estão para os “tios” assim como os óculos de massa, pretos, estão para os "chamados" encontros culturais.

Uma nova secção

Sugestões de nome:

Hoje era com este…
ou
Quer transar?

Doenças das/nas "celebridades"

[P], essa doença, da necessidade de desatar a correr, tem um nome pomposo e tudo, que agora me esqueci. Tapa na pantera. Mas discordo de ti, não há nada como padecer de alguma “nova” doença para justificar alguns comportamentos. Por exemplo, porque não adoptar:

Síndroma de Cansaço Crónico, de Maria Elisa.
Sempre, e para a preguiça.

Síndrome de Hospedagem, de Elsa Raposo
Usar para pular a cerca.

Síndrome Preciso Desatar a Correr, de miúda de 20 anos
Sempre que for apresentada a uma pila pequena.

Do Que Eu Não Estou Nada Bem, É Da Minha Cabeça, de fotógrafo proeminente da nossa praça
Sempre que assistir, mesmo que acidentalmente, ao Natal dos Hospitais ou a novela Tempo de Viver da TVI

Orgasmos Espontâneos, de 3de30
Sempre, sempre.

Viva 2007?

[P], o homem viveu 18 anos, 18 anos, com um porco. Tá. Um porco de 130 quilos. Não sei se isso é bom. Sexo com animais, não.

É oficial…

Sou Tia, sou mesmo uma Tia. A minha filha "frequenta" a escola das filhas da Bibá Pita. Biba!

Eles escolheram mal, senhor

A Fórmula de Deus, só mais uma vez e porque já há muito tempo que desisti de o ler.
Segundo a revista Veja, de 13 de Dezembro, foi atribuído a um escritor inglês o prémio literário Bad Sex, promovido pela revista Literary Review com o objectivo de "distinguir anualmente a cena de sexo mais crua, superficial, de mau gosto e gratuita em um romance". Prémio atribuído a Iain Hollingshead apenas porque os jurados não leram José Rodrigues dos Santos. Comparem.

Ela abre meu cinto. A expectativa me faz gemer. E então estou dentro dela, e tudo é branco puro quando nos perdemos em um êxtase de grunhidos e guinchos, imagens rápidas, desconexas, e explosões de milhões de pequenas partículas.
Twenty Something, Iain Hollingshead

Os seios comprimiram-se-lhe contra o peito e, sem mais se poder conter, enfiou-lhe a mão pelo colarinho do pullover até a palma se encher com aquela superfície macia e gelatinosa. Apertou-lhe a mama com desejo e lambeu-lhe a boca com mais saliva. Sentiu-lhe as mãos procurarem desajeitadamente o cinto e desabotoarem as calças até o libertarem da roupa que o aferrolhava. A fome tomou conta de ambos. Acossado pelo frio que se lhe enroscava às pernas, Tomás foi à procura do calor; levantou-lhe as saias e arrancou-lhe as cuecas, mas fê-lo com tão desastrada ansiedade que lhe rasgou o tecido.
Passou-lhe o dedo por entre as pernas e sentiu-lhe a abertura quente e húmida; era caldo a ferver. Ariana gemeu com o toque e esticou a mão, tocando-lhe com a ponta dos dedos; acariciou-o para experimentar a sua rigidez e depois pegou nele, abriu as pernas e dirigiu-o para onde lhe sentia falta. Tomás apercebeu-se daquele corpo trémulo e ofegante a convidá-lo para dentro de si e não hesitou; projectou um movimento suave e a flor, pulsando de antecipação, desabrochou.
Entrou.
A Fórmula de Deus, José Rodrigues dos Santos

Seguem-se pérolas tipo "o universo resumia-se agora a duas coisas e a duas só. (…) O ferro e o veludo, o suor e a lavanda, a prosa e a poesia, (…) unidos num movimento ritmado, moldados numa dança, (…) bailando ao ritmo dos gemidos, ele dando e ela recebendo, sempre com mais força, mais força, mais força. Gritaram. No momento em que sentiu uma explosão de cores e luzes e sensações (…) em que toda a eternidade se estendeu por um efémero e infinito instante (…) e a fusão ficou enfim completa, nesse momento de epifania."

Nunca mais irei ver o Telejornal com os mesmos olhos. Tenham medo, muito medo.

Deve ser do buraco do ozono ou assim...

Eu que não sou nada dada a doenças, nem sou medricas e, até, vão desculpar-me a modéstia, suporto bem a dor (já expeli 2 criancinhas), ando preocupada com todas estas doenças "novas" (para mim são novas) que surgiram, tipo "osteomielite aguda da tíbia", (deve ser antipático!); "dupla espádia da glande", (ora aqui temos outra bastante má); "inchaço maligno dos grandes lábios", (esta bem pior do que a anterior); design (vulgo Alzheimer), e outras tantas... Aconteceu-me o seguinte: estava sentada ao pé duma rapariga (não tinha mais do que 20 anos, a pobre coitada) e, não é que a miúda desata a correr feita maluca, deve ter corrido uns 100 m, depois voltou (sempre a correr) e sentou-se como se nada fosse... Ainda estou congelada! Continuo congelada!
Dado o meu ar de... (nem sei de quê) viu-se obrigada a explicar que "aquilo" é uma doença, não apresenta algum sintoma a não ser este DESATAR A CORRER!
Como diz uma pessoa que prezo muito: Asprium gaitium catanorum cumquegiptium bardamerdum!

Amigas, continuo a preferir orgasmos espontâneos (não confundir com pessoas espontâneas).

Viva 2007!

Meninas, ouvi dizer que este senhor vem a Portugal... só falta saber a data e estamos lá! Viva 2007!

Quinta-feira, 13

A quinta de amanhã é em casa da Tia. Obrigadíssima.

Este miúdo dá cabo de mim

Desculpem mais uma vez...

Adoro! Fico louca, possuída...

Bater no fundo...

Devo estar a ficar maluca...
Cheguei a casa à bocado e apeteceu-me comer castanhas assadas.
Quando meti a primeira castanha à boca lembrei-me de acompanhá-las com um vinho do porto que me ofereceram e que é muito bom... Agora estou com os copos... Acham normal? Nunca na vida bebi ou me embebedei sozinha.
Depois lembrei-me que só os alcoólicos é que bebem sozinhos.
E lembrei-me também de uma vizinha que eu tinha, em Coimbra, a Lála, que era alcoólica e viciada em comprimidos (speeds).
Às vezes eram 3 da manhã e lá estava ela a sacudir tapetes e a arrastar móveis.
Muitas vezes vinha das noitadas, a luz da casa da Lála estava sempre acesa e eu conseguia vê-la de um lado para o outro a arrumar a casa.
Não sei porquê, mas sempre tive medo de acabar assim como ela.Pelos vistos não estou muito longe...
Ela usava vestidos fabulosos (pelo menos eu achava que eram), conduzia um carro descapotável xpto e era muitíssimo bonita. O marido era empresário e viajava muito e ela passava muito tempo sozinha.
Hoje, quando dei por mim a beber vinho do porto, lembrei-me da minha vizinha e novamente tive medo de acabar como ela. Bem, vendo bem, só me falta os comprimidos... e o descapotável xpto.

Amigas: Isto é bater no fundo. Depois de seguir os conselhos de beleza de uma traveca matrafona do "finalmente", depois de ter sido confundida na festa de natal na prisão de Vale de Judeus por uma das "Cancan" só me faltava isto.

Eu deveria ter um censor interno!

Deveria ter uma luz forte, um som agudo, uma dor de barriga súbita para excluir qualquer hipótese de futuros traumas, incontinências urinárias ou mesmo atrasos cerebrais profundos.
Ainda a semana passada e, porque sou assobiada e maltratada por não ver televisão, liguei a dita cuja, bastaram 15 minutos para ficar com medo de voltar a ligá-la, é que antes só me chateava vê-la, mas agora tenho medo!
Vi 15 minutos duma novela (não me perguntem como se chama, please) em que estava metade do elenco, sim metade e não estou a exagerar, no Oceanário a fingir que não estava lá.
Não vou conseguir explicar isto melhor! Estavam no oceanário mais de metade das personagens a passear e não era nenhuma excursão para ver o tubarão, a Amália ou o Eusébio, todos elas tinham motivos fortes para, naquele dia, estarem no Oceanário, todos! Incrível não é?
Mas afinal vamos lá ver, quem é que escreve estas merdas? Será possível? Porque é que as nossas novelas têm que ser tão más? Porque é que os nossos guionistas são tão fraquinhos?
Eu que não digo palavrões... isto merecia um f...!

Apesar de achar que o que é nacional é bom! A minha experiência pelas novelas portuguesas fica por aqui, já tive a minha dose!

Zonas Erróneas [número 400]

Tomás ficou um longo segundo embasbacado na penumbra, pregado na porta a mirar a sua anfitriã. A sueca apareceu-lhe com uma camisa de seda azul-clara, muito justa, como se estivesse no Verão. O decote era infinitamente aberto, revelando-lhes os seios quase até ao limite, vastos e voluptuosos, sem soutien, separados por um profundo sulco; apenas os mamilos permaneciam ocultos, mas mesmo assim era possível adivinhá-los pelo relevo que adquiriam na seda, os bicos protuberantes como um botão escondido.
O Codex 632, José Rodrigues dos Santos

Palavras para quê!

Zonas Erróneas (número sei lá quantos)

Amigas: os homens já não são como antigamente...
Hoje fui beber café com uma amiga que me contou que andava "apanhada" por um gajo que não existe.
Disse-me que passavam o tempo todo a conversar, passear e todas essas coisas acabadas em "ar" que se fazem quando se está apaixonado. Ao que parece engonhar também era um dos passatempos preferidos da minha amiga e do gajo que não existe.
Até que, uma noite destas, depois de uma troca de mensagens quentes (sem erros ortográficos, vá lá...!), a minha amiga decide fazer-lhe uma surpresa e aparecer-lhe em casa. Pega no carro e lá vai ela até Palmela (vejam bem...!).
Quando ele lhe abre a porta de boxers e meio ensonado diz-lhe num tom meio aborrecido: "...Não podes aparecer assim sem avisar...! (Que também acaba em "ar") A minha amiga, que não é parva nenhuma, voltou-lhe as costas e o gajo foi ao ar.
Moral da história: já não há homens como antigamente!
Estou chocada.

Abençoada mãezinha!

Gabriel Batistuta

É por estas e por outras que gosto do Pacheco Pereira

Votarei sim no referendo sobre o aborto, sem grandes parangonas morais, sem grandes proclamações sociais, sem certezas absolutas sobre nada, nem sobre a moralidade, nem sobre a liberdade do acto de interromper uma gravidez. Respeito os dilemas dos que votam não, respeito os dilemas dos que votam sim, porque em ambos os lados há a consciência de que o que defrontam é um mal social, uma perturbação a evitar, um momento sempre de uma certa crueldade interior, a da vida aliás. Mas como não acredito em grandes proclamações morais, nem pelo sim nem pelo não, voto sim por um conjunto de razões dispersas, sociais, culturais e filosóficas, que admito que se diga serem de mal menor. Será de mal menor, mas quantas vezes muitas coisas que fazemos são de mal menor? Até no Catecismo da Igreja Católica há várias escolhas de mal menor.

E porque, tudo ponderado, as vítimas da situação que hoje existe são as mulheres, sobretudo as mulheres, quase que só as mulheres. Merecem (ou exigem) que os homens que fizeram quase todo o mundo à sua volta, à sua dimensão e ao seu modo, e que entre outras coisas tem esta diferença fundamental que é não engravidarem, lhes dêem uma liberdade que elas sentirão sempre como sendo, no limite, trágica, mas como sendo uma liberdade. No dia do referendo votarei pela segunda vez na vida por género, como homem mais de que como cidadão.
Pacheco Pereira, in Abrupto

Se um dia me vestir assim, internem-me [6]

Camon?

Se um dia me vestir assim, internem-me [5]

Please...

Se um dia me vestir assim, internem-me [4]

... ou matem-me, ou eutanasem-me (vem de eutanásia).

Falem mal, mas falem de mim [2]

Pobre animal... não acham que está deprimido?

Falem mal, mas falem de mim!

TPM [2]

Sarcasmo, ridicularização e tratamento silencioso.

Sei o que fizeste quinta-feira passada [3]

Pilas pequenas...

Cinema em casa [2]

Greystoke - A Lenda de Tarzan, Rei da Selva
Canal Hollywood, 9 de Dezembro às 21h00
O Tarzan mais bonito do cinema.

Cinema em casa [1]

Silverado, AXN, hoje, 22h25

Ditados [1]

Não existem homens feios,
você é que bebeu pouco.

TPM [1]

Gajas: Porque hoje é domingo, porque estou de tpm (tensão pré-mestrual) e porque "sei lá", decidi "arrumar a casa". Troquei o template (gentilmente oferecido pelo "portista"), retoquei os textos, ordenei os títulos. Não fiquem chateadas… Coisas de tia.